Paraná registra uma queda de 22,4% em assassinatos no 1º Trimestre de 2023

No primeiro trimestre de 2023, o estado do Paraná registrou uma redução significativa no número de homicídios, marcando uma queda de 22,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (20), o estado contabilizou 454 mortes violentas de janeiro a março, em contraste com as 585 ocorridas nos primeiros três meses de 2022.

Já em Maringá, houve uma queda de 57% nos homicídios no 1º trimestre de 2023.

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Essas estatísticas englobam vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e homicídios resultantes de lesões corporais.

Dentre as cinco regiões do país, apenas o Sudeste registrou um aumento no número de mortes violentas:

• Sul: -5,7%
• Centro-oeste: -5,2%
• Norte: -4,2%
• Nordeste: -3%
• Sudeste: +8,2%

Segundo o balanço, o Paraná é um dos 13 estados onde o número de assassinatos diminuiu, enquanto nos demais estados o índice aumentou. A maior queda foi registrada em Roraima (23,8%), e a maior alta ocorreu no Amapá (87%). Confira as variações:

• Roraima:-23.8%
• Sergipe: -22.5%
• Paraná: -22.4%
• Rondônia: -21,6%
• Pará: -12,2%
• Paraíba: -9,9%
• Goiás: -8,8%
• Pernambuco: -7,1%
• Mato Grosso do Sul: -4,5%
• Ceará: -3,7%
• Mato Grosso: -3,3%
• Bahia: -2,9%
• Amazonas: -2,6%
• Alagoas: +0,4%
• São Paulo: +0,4%
• Rio Grande do Norte: +0,8%
• Distrito Federal: +2,7%
• Espírito Santo: +5,9%
• Maranhão: +6,6%
• Tocantins: +7,3%
• Rio Grande do Sul: +8,1%
• Minas Gerais: +11,6%
• Santa Catarina: +14,9%
• Rio de Janeiro: +15,8%
• Piauí: +19,2%
• Acre: +20,9%
• Amapá: +87%

REGISTRO NACIONAL

Ainda que muitos estados tenham registrado um aumento no número de assassinatos, o Brasil segue uma tendência de queda no primeiro trimestre de 2023. Segundo o índice nacional de homicídios, houve uma diminuição de 0,7% nas mortes violentas em escala nacional.

Entre janeiro e março de 2023, foram registrados 10.216 assassinatos, em comparação a 10.290 casos registrados no mesmo período do ano anterior.

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil