Apucarana é um dos 25 municípios do Paraná que ‘encolheram’ território em 2022

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), município perdeu 1,4 km² de área em um ano. Maringá não teve alterações no tamanho de território.

  • De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), município perdeu 1,4 km² de área em um ano. Maringá não teve alterações no tamanho de território.

    Por Victor Ramalho

    Apucarana é o único município do noroeste do Paraná integrando a lista das 25 cidades que perderam dimensão territorial em 2022. De acordo com um levantamento divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade perdeu 1,4 km² de área em apenas um ano.

    No ranking geral, Apucarana fica em 10º lugar entre as cidades paranaenses que mais perderam território. Maringá não teve alterações em seu tamanho demarcado no último ano, conforme o IBGE. Segundo o estudo do órgão, além de 25 municípios terem perdido área, outros 23 aumentaram o território. No geral, o Paraná reduziu sua área demarcada em 6 mil m² entre 2022 e 2023.

    Agora, de acordo com o Instituto, a área total do território paranaense é de 199.298,976 km². A cidade que mais encolheu no último ano foi Ipiranga, na região dos Campos Gerais, que perdeu incríveis 26km² de área. Já a cidade que mais cresceu foi Tibagi, também nos Campos Gerais, com 26km² de crescimento.

    Como uma cidade ganha ou perde território?

    O estudo, chamado de “Malha Municipal Digital (MMD) 2022”, atualiza os mapas municipais e áreas territoriais dos estados em todas as unidades da federação. Conforme o IBGE, o objetivo é “representar geometricamente a divisão político-administrativa do Brasil, dentro de um cenário que abrange legislação desatualizada, omissões legais, aproximações por falta de detalhamento nos pontos de ancoragem dos limites, litígios e carência de insumos cartográficos atualizados e em escala de detalhe.”

    Em tese, é como se as representações cartográficas atuais dos estados e municípios não fossem 100% fiéis a realidade, por conta da ausência de instrumentos tecnológicos ou político/administrativos quando os mapas foram oficialmente constituídos. Logo, os cálculos do IBGE tentam trazer esse número para a realidade.

    No entanto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ressalta que embora as pesquisas do órgão sejam utilizadas como referências cartográficas, não é atribuição do IBGE a demarcação de limites territoriais.

    Foto: Arquivo/Prefeitura de Apucarana

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