O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) decidiu nesta terça-feira (28) cassar o registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, após acusações de estupro de vulnerável de uma paciente durante uma cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, município da Baixada Fluminense. A decisão, que foi unânime, é a penalidade mais alta na legislação vigente e impede que Bezerra exerça a medicina no Brasil.
O médico foi preso em flagrante em julho do ano passado depois de ter sido filmado por funcionários do hospital colocando o pênis na boca de uma paciente desacordada durante a cirurgia.
De acordo com depoimentos colhidos durante as investigações, Bezerra pedia que os maridos das pacientes saíssem da sala durante a cirurgia e aplicava doses desnecessariamente altas de sedativos nas mulheres para cometer os abusos sexuais.
Bezerra responde por estupro de vulnerável na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, e em dezembro do ano passado, começou a fase de instrução e julgamento do caso. Nesta fase, são ouvidos depoimentos da vítima, testemunhas de acusação e defesa, além dos peritos. Por último, o acusado é interrogado. O caso está sob segredo de Justiça.
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