O piloto, que faz parte do programa de desenvolvimento da Aston Martin, será “emprestado” para a escuderia britânica e ficará à disposição durante as primeiras 15 provas da temporada
Por Victor Ramalho
O maringaense Felipe Drugovich deu mais um passo na possibilidade de, enfim, estrear na Fórmula 1. Nessa segunda-feira (20), a Aston Martin anunciou o empréstimo do piloto para a também britânica McLaren, em um acordo válido pelas primeiras 15 provas da temporada, para ser piloto reserva.
Atualmente, Drugovich faz parte do programa de desenvolvimento de pilotos da Aston Martin e é o atual campeão mundial de Fórmula 2 pela MP Motosport.
Ainda na fase de testes da pré-temporada, a McLaren descobriu na última semana que não poderá contar com o reserva Lance Stroll. O canadense se machucou em um acidente de bicicleta na Espanha e não se recuperará a tempo dos próximos testes, marcados para os dias 23 e 25 de fevereiro, no circuito de Sakhir, no Bahrein.
A expectativa é que Stroll esteja completamente recuperado para o início da temporada oficial da Fórmula 1, no dia 5 de março. Mesmo assim, a McLaren firmou um acordo com a Aston Martin, que poderá ceder os seus dois pilotos reservas (Drugovich e o belga Stoffel Vandoorne) caso a equipe britânica necessite.
O que é um “piloto reserva”?
Cada escuderia da Fórmula 1 pode ter até dois pilotos “reservas”, sendo um para cada titular. Normalmente, as escuderias captam talentos da Fórmula 2 para esse posto e os inserem no chamado “programa de desenvolvimento de pilotos”.
Atualmente, Drugovich é o reserva da Aston Martin, após se destacar na Fórmula 2 pela MP Motosport. Ele pode ser acionado pela equipe britânica para correr na Fórmula 1 em caso de lesão do titular Fernando Alonso, por exemplo.
Com o acordo com a McLaren, Drugovich também poderá eventualmente substituir um dos titulares da equipe, que atualmente são Lando Norris e Oscar Piastri.
Foto: Arquivo/Fórmula 2
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