No “Papo de Especialista” desta terça-feira, 20, a adestradora e Zootecnista da PetsKill Maringá, Debora Cristina Jesus Istchuk, falou sobre o que fazer com os Pets nas férias.
Segundo ela, a adaptação dos filhotes fora de casa deve ser realizada de maneira positiva e gradual, visando evitar situações de frustrações.
O indicado por especialistas é realizar as viagens com o auxilio de caixas de transporte, cestas ou cintos de segurança adequados para cada raça e e porte dos animais. Em casos de viagens com durações longas, o ideal é realizar pausas a cada duas horas, para que o animal consiga esticar as pernas, beber água, se alimentar, e fazer as necessidades.
Esse período do final do ano é muito propenso a viagens e hospedagens dos animais, no entanto a exposição incorreta dos filhotes aos ambientes novos podem ocasionar em problemas sérios. O indicado pelos veterinários é viajar com todas as doses das vacinas em dia, para evitar contaminação com outros animais
“A adaptação para viagens e hospedagens devem ser realizadas com antecedência. Em casos de viagens com grande volume de pessoas, os cães devem passar por adestramento com no mínimo três meses de antecedência, para casos de hospedagens, o ideal é levar o animal para conhecer o ambiente algumas vezes antes da viagem”, conta a adestradora.
Algumas raças de cachorros são mais propensas a se adaptarem com facilidade. No entanto, outras não conseguem lidar com novas situações.
“A raça Golden Retriever possui maior facilidade no processo de adaptação, pois são mais confiantes, logicamente que alguns cachorros da raça podem ter mais dificuldades. Já os cachorros SRD (sem raça definida), Chihuahua, Pinscher, Border collie e vários outros possuem mais dificuldades nesse processo de adaptação, pois ficam na defensiva”, complementa.
Segundo Debora, a adaptação deve ser realizada seguindo algumas dicas que garantem melhores resultados aos estímulos. Nesse sentido, ofertar bolinhas, petiscos e brinquedos se torna extremamente necessário.
“Os cães necessitam de estímulos, no entanto esses estímulos devem estar sob controle do tutor. Quando os animais são expostos a situações com grande movimentação de pessoas e de outros animais, devem obedecer o tutor e aos comandos aplicados, ignorando o que está sendo ofertado ao redor do ambiente”, diz.
Nesse sentido, o indicado é evitar submeter os animais a situações novas e que despertem interesses desnecessários.
“O animal necessita ter foco nos estímulos, dividindo a atenção entre o tutor e a atividade que está sendo fornecida. Para que nenhum ruído atrapalhe o interesse do animal, ainda enquanto filhotes o indicado é utilizar caixas para transporte de um local para o outro, evitar contato com locais desnecessários, como: casas vizinhas, elevadores e portas”, finaliza.
Para animais adultos o processo é o mesmo, a única diferença é o tempo para a adaptação que será um pouco mais demorado.
Esses e outros apontamentos foram discutidos na live do Instagram Maringá Post com apresentação do editor- chefe do portal, Ronaldo Nezo.
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Foto: Ilustrativa/Canva
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