O futuro presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), José Carlos Barbieri, respondeu às alegações de Mário Hossokawa (PP), presidente da Câmara Municipal, de que a Acim seria uma “panelinha” e não representaria os empresários maringaenses.
A fala de Hossokawa foi motivada pelo fato da Associação se opor ao Projeto de Lei (PL) que prevê o aumento do número de vereadores de 15 para 23. A votação ocorrerá na quinta-feira (08/12).
José Carlos Barbieri é o atual presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e vice-reitor da UniCV. / Foto: Divulgação
A Acim conta com 5 mil associados e, por conta disto, disse Barbieri, não pode ser considerada uma panelinha. A Associação, afirmou, é tão grande quanto a cidade. Comitivas de todo o país vêm para Maringá conhecê-la.
Em anos anteriores nos quais se posicionou contra o aumento do número de vereadores — 2011, 2014 e 2015 —, a Acim não havia feito uma pesquisa entre os associados para saber o posicionamento deles acerca do Projeto de Lei mencionado. Em 2022, ouviram em torno de mil associados. 84% são contra o PL.
O resultado da pesquisa influenciou o posicionamento contrário da Associação ao PL.
Barbieri fez as declarações em entrevista para a CBN nesta quarta-feira (7).
A oposição ao Projeto, disse Barbieri, justifica-se também pelo aumento dos custos que a adição de vereadores e assessores trará à cidade — um aumento de R$7 milhões.
Para o futuro presidente da Acim, este valor deveria ser destinado a investimentos na educação, saúde, segurança e cultura.
Nas condições atuais, de 15 vereadores com quatro assessores cada, a verba orçada em 2022 para a Câmara foi de R$28,9 milhões. 89,48% do valor foi utilizado, o que representa uma quantia de R$25,8 milhões.
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Atualizado às 17h51min
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