O policial penal federal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, o crime foi motivado por “preferências político-partidárias antagônicas”, o que é considerado “motivo torpe” – isso porque o acusado teria gritado “Aqui é Bolsonaro” antes de atirar contra a vítima.
Guaranho pode pegar até 30 anos de prisão.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (1º), pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.
A defesa de Guaranho pode recorrer da decisão.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu (cerca de 400 km de Maringá). Marcelo Arruda foi morto a tiros, na própria festa de aniversário, que tinha o tema do PT.
De acordo com as imagens das câmeras de segurança, Jorge Guaranho invadiu a festa e atirou contra o tesoureiro do PT.
Ao ser atingido por Guaranho, o petista revidou e baleou o policial.
Com isso, Jorge Guaranho ficou gravemente ferido. Ele está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais desde o dia 13 de agosto.
Foto: Redes sociais
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