No “Papo de Carreira” desta terça-feira, 29, o engenheiro de computação, especialista em jogos de computador, professor e mestre em informática, Bruno Campagnolo de Paula, falou sobre a possibilidade de construir um carreira voltada para a produção de jogos de computador.
Segundo ele, o desenvolvimento dos jogos não deve ser limitado a apenas cursos superiores. Além da graduação, é necessário buscar outras alternativas de especialização para não ficar apenas com conteúdos teóricos.
Para começar a seguir a carreira nessa área, o ideal é buscar visualizar o máximo de materiais possíveis na internet. Para os primeiros passos, outros aspectos além da pesquisa são necessários.
“Participar de eventos e ter interação com o ecossistema do desenvolvimento de jogos facilita no aprendizado e na divulgação do material. Em eventos, é possível mostrar o que foi desenvolvido e receber feedbacks que auxiliam na melhoria dos jogos e entender o que um jogo pode proporcionar”, conta o especialista.
O curso superior de desenvolvimento de jogos tem a grade curricular com a carga horária de aproximadamente 3 anos e meio, podendo chegar a até 4 anos. Sendo primordial para o desenvolvimento e formação de trabalhos na área.
“O curso é essencial. Mas na maior parte das vezes, os alunos ficam limitados e não possuem acesso a prática real do conteúdo, focando apenas na parte teórica. Por isso, é necessário além de fazer a graduação participar de projetos de desenvolvimento e eventos”, diz.
As relações interpessoais nessa área são imprescindíveis, pois proporcionam melhor interação e feedbacks de outros desenvolvedores que visam o avanços dos jogos. Outras áreas estão contribuindo nesse sentido.
“A criação de jogos não é limitada a apenas a área do desenvolvimento, outras áreas como a saúde e a comunicação estão utilizando a criação de jogos para realizarem produções de conteúdos de pesquisa”, complementa.
Os jogos são criados para uma área globalizada não ficando limitados a apenas o local de criação. Independentemente da idade, vale buscar o conhecimento e se especializar na área, desde crianças até idosos.
Esses e outros apontamentos foram discutidos na live do Instagram Papo de Carreira com apresentação do editor- chefe do Maringá Post, Ronaldo Nezo.
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Foto: Rene/Pixabay
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