Datafolha: Lula tem 45% das intenções de voto, e Bolsonaro, 32%

As últimas pesquisas divulgadas após o início de campanha e do horário político na televisão mostram o crescimento das candidaturas de Ciro Gomes e Simone Tebet.

  • Por Levy Teles

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º. Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) soma 32%.

    Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro, com 9%. Em quarto, Simone Tebet (MDB) soma 5%. Soraya Thronicke pontua pela primeira vez nas pesquisas, com 1%, mesmo número que Pablo Marçal (PROS) e Felipe d’Avila (Novo). Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Roberto Jefferson (PTB) e Léo Péricles (UP) não pontuaram. 4% dos entrevistados disseram que não irão votar e 2% não sabem.

    Foi a primeira pesquisa após o primeiro debate presidencial, transmitido pela Band, no domingo. Lula oscilou dois pontos para baixo em comparação com o levantamento anterior, do dia 18 de agosto. Bolsonaro manteve os mesmos 32% enquanto Ciro Gomes e Simone Tebet oscilaram dois e três pontos para cima, respectivamente.

    O instituto entrevistou 5734 eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 285 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número BR-00433/2022.

    As últimas pesquisas divulgadas após o início de campanha e do horário político na televisão mostram que candidaturas como as de Tebet e Ciro dificultam a escolha de um voto útil em Lula e Bolsonaro líderes das pesquisas, que mantém o cenário de polarização.

    A maior exposição a candidaturas alternativas afeta a possibilidade do petista em consolidar a vitória ainda no primeiro turno. Segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão, Bolsonaro está próximo de seu teto. Em reunião com eurodeputados na semana passada, porém, Lula chegou a afirmar que a eleição no Brasil “não está ganha”.

    Estadão Conteúdo

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