A Justiça negou nesta quinta-feira (25) novo pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do policial bolsonarista Jorge Guaranho. Ele responde pelo homicídio duplamente qualificado do ex-tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
Jorge Guaranho ficou gravemente ferido ao trocar tiros com Arruda. Ele recebeu alta do hospital e está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais desde o dia 13 de agosto.
A defesa do réu afirma que, diante do estado de saúde de Guaranho, ele precisa ficar em prisão domiciliar. Os advogados alegam que o réu tem necessidade de cuidados médicos que não podem ser oferecidos na penitenciária.
Em um laudo médico apresentado pela defesa, Guaranho teria demonstrado “debilidade de saúde” e tem a necessidade da ajuda de terceiros para necessidades básicas, além de “alto risco de desnutrição”. O médico recomenda que “os cuidados dispensados ao paciente sejam realizados preferencialmente em ambiente domiciliar”.
No entanto, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello reiterou a necessidade de manter o preso em regime fechado. A decisão se baseia, em parte, em laudo médico apresentado pelo Complexo Médico Penal.
A direção da unidade reforça que a equipe médica é composta por 40 profissionais – e não dois, como inicialmente apontado pela defesa – e que outros 100 serão apresentados durante a semana, oriundos de processo seletivo em fase final de contratação. O corpo clínico inclui profissionais como psicólogos, médicos psiquiátricos, farmacêuticos, etc e que tem oferecido tratamento adequado a Jorge Guaranho.
O juiz conclui, então, que não há provas de deficiência do atendimento estatal ou de oferecimento de qualquer risco à saúde ou à integridade física do requerente.
Com informações do G1.
Foto: Reprodução / Redes sociais
Comentários estão fechados.