Após a Justiça do Paraná permitir que Jorge Guaranho fique em prisão domiciliar, o advogado, promotor aposentado e ex-procurador geral do Estado, Joel Coimbra, expôs a falta de estrutura dos órgãos de segurança e justiça em geral.
Conforme noticiado, a Justiça do Paraná autorizou o agente penitenciário federal Jorge Guaranho a cumprir a prisão preventiva em regime domiciliar. O motivo foi a alegação do Departamento de Polícia Penal Paraná de que o presídio não teria estrutura para garantir a segurança de Guaranho.
Ele responde pelo assassinato a tiros do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, que aconteceu no dia 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR).
Guaranho recebeu alta nesta quarta-feira, 8, mas ainda não havia sido transferido para o presídio. Ele passou um mês internado após ser baleado no dia do crime.
O advogado e promotor de justiça aposentado, Joel Coimbra, expôs, em comentário no Facebook, a falta de estrutura mínima para funcionamento dos órgãos de segurança e justiça em geral – judiciário, delegacias de polícia, institutos de criminalísticas, inclusive os IMLs, DEPEN com as suas cadeias e penitenciárias.
“A situação não é de se estranhar, ela reflete a realidade da nossa política oficial de segurança e justiça”, diz.
O ex-procurador geral do Paraná ressalta que atualmente, as vagas para cadeias e penitenciárias estaduais são inexistentes, por conta da superlotação de detentos.
Segundo Coimbra, o investir na estrutura das penitenciárias é essencial para que o trabalho da segurança pública possa ser realizado com eficácia e não se perpetue a impunidade.
Foto: Facebook pessoal
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