Foto: Reprodução / Conteúdo Imob
Saiba quais são os principais problemas que o desenvolvimento urbano no Brasil enfrenta e como a incorporação imobiliária pode trazer benefícios ao mesmo.
A população urbana tem uma representatividade de 84,4% no Brasil, segundo dados do último censo realizado pelo IBGE. De lá para cá, observa-se um “inchaço” nas cidades brasileiras ao invés de um desenvolvimento urbano equilibrado.
Segundo especialistas, as maiores cidades brasileiras sofrem com a falta de mobilidade urbana, que leva ao crescimento da violência e uma organização paralela com riscos muitas vezes inalteráveis.
Neste contexto, o mercado imobiliário tem um papel fundamental, não somente na economia, mas também social, trazendo vários desafios ao setor: investir, lucrar, gerar empregos, mas também engajar um lugar que promova melhores ações e qualidade de vida entre as pessoas no seu dia a dia.
Mas se o Brasil ainda enfrenta burocracias para criar projetos e sofre uma crise organizacional que restringe os ganhos e custos da população, como é possível realizar este desafio, quando o assunto é empreendimentos imobiliários?
Por isso separamos aqui os principais problemas que o desenvolvimento urbano no Brasil enfrenta e como a incorporação imobiliária pode trazer benefícios ao mesmo.
Breve quadro do Brasil Urbano
Em meados dos anos 90, o desenvolvimento urbano se sujeitou à nova Lei Federal – O Estatuto das Cidades – que obriga que as cidades brasileiras reformulem a direção de seus planos e ferramentas de gestão. Com isto, o poder público de cada região passou a controlar instrumentos como IPTU, solo, loteamento, tendo como uma das principais prioridades preencher os espaços vazios das cidades.
No entanto, as diversas leis ambientais, impostos, demora na aprovação e desenvolvimento de projetos demonstram o quanto é desafiante fazer um investimento imobiliário e auxiliar o desenvolvimento da área urbana de uma forma positiva.
Ainda nessa direção, a partir de 2014, com o início da crise política e econômica, o país passou por diversos problemas de política fiscal, levando à ajustes e políticas monetárias que prejudicaram a renda de boa parte da população, aumentaram juros, inadimplência, desemprego, sendo estes um dos principais fatores à queda da economia e corte de gastos e, embora exista a crise e ela seja visível, o mercado de imóveis não se curva a ela e busca novas alternativas para gerar bons investimentos imobiliários e auxiliar positivamente no desenvolvimento urbano.
Mas, como isto é possível?
É comum que as pessoas se deparem – ou até mesmo queiram conhecer, morar – em determinadas cidades e não em outras. Isto acontece porque cidades que contam com boas empresas, alto mercado investidor, alto potencial turístico, boas condições de moradia e que consigam agregar todos estes itens ao bem-estar dos moradores são lugares mais atrativos para as pessoas.
São cidades que, com o auxílio de bons projetos e investimento, vão criando um espaço urbano singular e que conseguem ter uma gestão positiva, sem desequilíbrios.
Tais cidades surgem de uma abordagem ainda pouco discutida no Brasil, mas que já é um conceito comum no mercado de investimentos, e tem sido agregado cada vez mais na incorporação imobiliária: o place branding.
Afinal, o que é place branding?
Place branding é um processo que aborda lugares como marcas, geograficamente, potencializando identidades e fortalecendo espaços.
No momento atual do mercado de construções e imobiliário, ele se faz necessário para ter uma cidade na qual as pessoas se identifiquem e consigam ao mesmo tempo mover economia, unindo a identidade das pessoas aos espaços e suas marcas.
O Brasil ainda carece de planejamento em seus projetos e construções nas cidades, sendo que fala- se muito em marca-governo, disfarçada de marca-lugar.
O planejamento de empreendimentos imobiliários no Brasil, muitas vezes, não é bem estruturado quanto ao fortalecimento de uma identidade que reforce a ideia de pertencimento entre as pessoas.
Neste sentido, a incorporação imobiliária – para ter relevância e favorecer positivamente o desenvolvimento urbano – deve trabalhar para dois focos e não apenas para um: as pessoas e a economia, fazendo com que determinado empreendimento imobiliário se torne uma marca com identidade própria.
Esta identidade pode ser construída através de uma marca e ela nem sempre precisa ser feita em cidades que já são populosas, mas pode ser criada em locais de pouco desenvolvimento econômico e demográfico, desde que exista um potencial de crescimento na região.
Empreendimento imobiliário com place branding
Um empreendimento imobiliário focado no place branding pode auxiliar positivamente a economia de um local de diversas formas:
- Demograficamente, pois o local que já não era interessante, tanto para a vivência, como para o passeio, passa a interessar pessoas para a moradia e para o turismo, movendo uma economia local.
- Comercialmente, pois se há demografia, há pessoas e se há pessoas há ideias, projetos, há a necessidade de comércios e empreendimentos em vários setores, incluindo o imobiliário.
- Urbanamente, pois os espaços que eram vazios passam então a ser ocupados por edifícios, casas e locais bem estruturados, prontos para a vivência diária.
- Socialmente, se um empreendimento imobiliário pensado a partir do place branding pode atingir diversos setores, o fator social também está incluído, pois o local passa a ter uma identidade própria e por sua vez gera uma nova cultura, que em conjunto mobilizam coletivos que formam as cidades.
Como o place branding é pensado?
O place branding na incorporação imobiliária é feito com diversos profissionais que fazem uma pesquisa detalhada de mercado da região e prospecção do terreno onde o investimento imobiliário é pretendido.
As etapas podem ser longas, pois dependem da análise e resultados de cada região e se eles valerão a pena para as partes envolvidas no projeto ou não. Logo ter uma empresa especializada em desenvolvimento urbano de confiança é a melhor forma de começar a pensar em seus empreendimentos imobiliários, sem inseguranças.
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