Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Mulheres em trabalho de parto terão direito a serem acompanhadas por um psicólogo obstetra em hospitais públicos e privados de Maringá. É o que prevê um projeto de lei aprovado nesta terça-feira (5), pela Câmara Municipal.
O texto havia sido proposta ainda na legislatura passada pelo agora ex-vereador Rafael Roza (Novo) e também recebe a assinatura da vereadora Cris Lauer (Novo). De acordo com o projeto, o acompanhamento do profissional poderá ocorrer tanto durante quanto no pós-parto, de assim a paciente desejar, e não substituirá a possibilidade de um acompanhante da família.
O profissional indicado para o acompanhamento psicológico deverá ser custeado pelo próprio paciente e cadastrado na instituição hospitalar em, no máximo, 15 dias antes do procedimento.
De acordo com a vereadora Cris Lauer, o projeto foi uma demanda de mães que, muita vezes, relatam traumas durante o processo de parto.
“Esse projeto vem desde a legislatura passada, inclusive está o vereador Rafael Roza, que não faz parte dessa gestão, mas foi pela procura de mães que tinham problemas com traumas e sentiam a necessidade para dar mais segurança na hora do parto. A gente sabe que pela lei federal, você pode ter uma acompanhante, então na verdade vai entrar no geral o pai da criança que entra no centro cirúrgico e, agora com essa lei, pode trazer um psicólogo obstetra. Claro que vai ter especialização, para que tudo esteja preparado ali, porque para muitas mães é um momento de muita tensão, de muito medo. Algumas já passaram por traumas, então é um momento para dar tranquilidade para este parto”, afirmou.
O município tem até 90 dias para regulamentar a legislação após a aprovação em segunda discussão, que deverá ocorrer na quinta-feira (7). Estabelecimentos que descumprirem a lei poderão ser notificados e penalizados pelo município.
Comentários estão fechados.