“Está indo bem, mas não tanto quanto eu gostaria”, avalia Silvio Barros sobre primeiros meses de governo

Em entrevista ao Maringá Post, o prefeito de Maringá afirmou que a atual administração foi surpreendida como situações “que não esperava” quando assumiu o Executivo, citando como exemplo o estado “precário” de equipamentos utilizados pelo setor de Infraestrutura. Apesar disso, Silvio afirma que intenção não é gastar tempo e energia para encontrar culpados.

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    O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), admitiu que os primeiros meses da nova administração não correram da forma como ele gostaria, apesar de fazer um balanço positivo das ações do Executivo. A declaração foi dada em entrevista ao Maringá Post nessa segunda-feira (4).

    De acordo com Silvio, a atual gestão foi surpreendida com situações que não esperava encontrar ao assumir a Prefeitura pela terceira vez.

    “Eu diria que está indo bem, mas não tão bem quanto eu gostaria. Em algumas áreas nós estamos um pouco aquém da expectativa. Em outras áreas acho que a gente andou bastante e em muitas coisas nós fomos surpreendidos com situações que a gente não esperava e que estão nos dando bastante trabalho, consumindo tempo e recursos para a gente poder colocar na condição de começar a andar. Então, eu não posso dizer que está abaixo da expectativa, porque a gente está trabalhando bastante. Mas não está onde a gente gostaria”, afirmou para a reportagem.

    Conforme o prefeito, o maior desafio enfrentado até o momento encontra-se no setor de Infraestrutura. Barros explica que o corpo de servidores à disposição está muito abaixo do encontrado quando foi prefeito pela última vez, em 2012, embora não tenha detalhado números. Ele também cita o suposto estado “precário” de alguns equipamentos encontrados no setor.

    “Eu entendo que no setor de Infraestrutura e Limpeza Pública a gente teve muita surpresa. Tanto com um corpo de recursos humanos bastante reduzido em relação à época que eu fui prefeito, além de equipamentos muito precários para dar conta do serviço que a gente precisa entregar para a cidade. Esse foi um aspecto que surpreendeu porque a gente teve começado, não foi do zero.  Como exemplo, a pedreira da Prefeitura não estava funcionando, a usina de asfalto também não estava funcionando e muito do que a gente fazia na minha época anterior, de manutenção das vias públicas, era feita por nosso próprio equipamento. Agora a gente não tinha isso para trabalhar”, disse.

    Apesar dos contratempos, o prefeito de Maringá diz que não tem, no momento, o objetivo de encontrar culpados pela situação.

    “Para procurar entender por que aconteceu esse tipo de problema na Infraestrutura, na Saúde, por que essas escolas estavam em uma situação tão precária, nós íamos gastar tempo e energia. E a minha determinação é de que nós vamos gastar tempo e energia para andar para frente e não para olhar para trás. Então, nós não vamos ficar aqui querendo entender por que aconteceu, nós vamos saber como é que se resolve daqui para frente”, finalizou.

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