UEM investe R$ 3 milhões em equipamentos inéditos para diagnóstico no interior do Paraná

Equipamentos vão agilizar a identificação de micro-organismos em exames do LEPAC e do Hospital Universitário de Maringá.

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    O Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (LEPAC) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) passou a utilizar dois equipamentos inéditos no interior do Paraná, com o objetivo de agilizar a identificação de bactérias, fungos e outros micro-organismos em exames laboratoriais.

    Foram adquiridos o Maldi-tof Biotyper Sirius e o Espectroscópio de Infravermelho – IR Biotyper, ambos da Bruker Corporation. O investimento totalizou cerca de R$ 3 milhões, com recursos próprios da universidade e suplementação do governo estadual.

    No estado, o Espectrômetro FTIR está presente apenas no Laboratório Central do Paraná (LACEN-PR), enquanto o Maldi-tof é novidade para toda a região.

    Os equipamentos permitem a redução do tempo de identificação bacteriana de até 24 horas para menos de um minuto. Também possibilitam a detecção de sorotipos, sorogrupos e mecanismos de resistência a antimicrobianos.

    O uso dos aparelhos será feito tanto pelo LEPAC quanto pelo Hospital Universitário da UEM, com as equipes recebendo treinamento para a operação. O acesso remoto aos equipamentos permitirá sua utilização no hospital, mesmo que estejam localizados no câmpus da universidade.

    Atualmente, o LEPAC atende a Prefeitura de Maringá e a Macrorregião Noroeste do Paraná, que inclui 115 municípios e cerca de 2 milhões de habitantes.

    A adoção dos equipamentos visa aprimorar a qualidade dos diagnósticos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), reduzindo o tempo para identificação microbiana e contribuindo para tratamentos mais eficientes.

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