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Maringá mais uma vez demonstra sua força e qualidade de vida ao figurar em destaque no cenário nacional do desenvolvimento municipal. Segundo o mais recente Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), a cidade não apenas aparece entre as mais bem colocadas do país, mas reafirma uma trajetória consistente entre a elite do desenvolvimento brasileiro.
O estudo do IFDM, que avalia centenas de indicadores relacionados a emprego e renda, educação e saúde em todos os municípios brasileiros, posicionou Maringá na quarta colocação geral, com um índice de 0,8814. O dado é significativo, pois insere a cidade na restrita faixa de “alto desenvolvimento”, reservada apenas para 4,6% dos municípios do país. Mais do que isso, a análise histórica do índice revela que Maringá e Americana (SP) são as únicas cidades que nunca deixaram o grupo das dez mais desenvolvidas desde o início da série histórica do IFDM, um testemunho da solidez de seu progresso.
O panorama geral do desenvolvimento municipal no Brasil, entretanto, mostra um país com realidades distintas. Embora 48,1% dos municípios apresentem um desenvolvimento considerado “moderado”, uma parcela considerável, 42,8%, ainda se encontra na faixa de “baixo desenvolvimento”. No extremo oposto à Maringá e outras cidades de ponta, 4,5% dos municípios estão em um estágio “crítico”, o mais baixo da classificação.
A liderança no ranking é majoritariamente dividida entre os estados do Paraná e São Paulo, que ocupam todas as dez primeiras posições. O Paraná se destaca com forte representatividade, incluindo, além de Maringá, a capital Curitiba (3º lugar geral e 1ª entre as capitais), Toledo (6º), Marechal Cândido Rondon (7º) e Francisco Beltrão (9º). A ponta do ranking é ocupada por Águas de São Pedro (SP), cidade que já alcançou o primeiro lugar em quatro edições do IFDM.
Em contrapartida, os piores resultados do índice concentram-se majoritariamente nas regiões Norte e Nordeste, com cidades como Ipixuna, no Amazonas, registrando os menores índices de desenvolvimento do país. Especialistas apontam que a diferença de desenvolvimento entre os municípios mais avançados e os mais críticos chega a ser de 23 anos, indicando que, no ritmo atual, levaria décadas para que os mais atrasados alcançassem o patamar de Maringá e outras cidades líderes.
Para Maringá, a permanência constante entre as dez cidades mais desenvolvidas do Brasil valida as políticas públicas e o dinamismo local que garantem uma elevada qualidade de vida e oportunidades para seus moradores, consolidando sua posição como referência de progresso no país.
Confira as listas das cidades com melhor e pior desempenho no IFDM 2023, além do ranking das capitais:
As 10 cidades mais desenvolvidas do país, segundo o IFDM 2023:
- Águas de São Pedro (SP) – 0,8932
- São Caetano do Sul (SP) – 0,8882
- Curitiba (PR) – 0,8855
- Maringá (PR) – 0,8814
- Americana (SP) – 0,8813
- Toledo (PR) – 0,8763
- Marechal Cândido Rondon (PR) – 0,8751
- São José do Rio Preto (SP) – 0,8750
- Francisco Beltrão (PR) – 0,8742
- Indaiatuba (SP) – 0,8723
As 10 cidades menos desenvolvidas do Brasil, segundo o IFDM 2023:
- Ipixuna (AM) – 0,1485
- Jenipapo dos Vieiras (MA) – 0,1583
- Uiramutã (RR) – 0,1621
- Jutaí (AM) – 0,1802
- Santa Rosa do Purus (AC) – 0,1806
- Oeiras do Pará (PA) – 0,2143
- Fernando Falcão (MA) – 0,2161
- Limoeiro do Ajuru (PA) – 0,2420
- Melgaço (PA) – 0,2429
- Curralinho (PA) – 0,2431
Capitais com melhor e pior desempenho no ranking:
As cinco melhores capitais:
- Curitiba (PR) – 0,8855
- São Paulo (SP) – 0,8271
- Vitória (ES) – 0,8200
- Campo Grande (MS) – 0,8101
- Belo Horizonte (MG) – 0,8063
As cinco piores capitais:
- Macapá (AP) – 0,5662
- Boa Vista (RR) – 0,6319
- Belém (PA) – 0,6390
- Salvador (BA) – 0,6442
- Manaus (AM) – 0,6555
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