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Com foco na qualidade ambiental e inovação no cuidado com áreas verdes, a Prefeitura de Maringá iniciou as discussões para revisão do Plano de Arborização Urbana (PGAU).
Durante uma reunião nesta quarta-feira (19), representantes da Câmara de Vereadores, órgãos, empresas e instituições ligadas ao meio ambiente iniciaram a elaboração do grupo de trabalho para discussão do Plano de Arborização.
Além disso, também foram apresentados novos projetos e soluções para a arborização e vegetação urbana. Conforme prevê o decreto municipal, plano deve ser revisado a cada cinco anos.
Segundo o prefeito Silvio Barros, a revisão do Plano de Arborização será realizada com ampla participação de profissionais técnicos, sociedade civil organizada e de participantes que atuarão na elaboração do plano vigente.
“São decisões importantes para a cidade e que gostaríamos de validar de forma técnica, ouvindo todos vocês. Vamos buscar ideias boas e práticas para atualizarmos o PGAU e pensar a arborização e a vegetação urbana de forma diferente”, disse.
Para o diretor-presidente do IAM (Instituto Ambiental de Maringá), José Roberto Francisco Behrend, o grupo de trabalho é importante para que o plano esteja alinhado às necessidades ambientais atuais.
“A união de toda a sociedade é importante para construirmos, de fato, uma política voltada à vegetação urbana e que atenda tanto os interesses da paisagem urbana quanto do ponto de vista da conservação da biodiversidade”, explica.
O secretário de Limpeza Urbana, Infraestrutura e Defesa Civil, Vagner Mussio, destacou a importância das discussões relacionadas ao manejo da arborização urbana. “Precisamos cuidar da arborização. Nossa equipe está trabalhando desde o início do ano na revisão do plano de arborização e gostaríamos de fazer algo prático e que possa ser executado para mantermos a beleza da nossa arborização e a conservação ambiental”, disse.
Novas soluções para vegetação urbana
Durante a reunião, o secretário de Urbanismo e Habitação, Matheus Barros, apresentou projetos urbanísticos voltados à preservação ambiental e transformação da vegetação da cidade. Uma das ideias apresentadas é a proposta de repensar o paisagismo dos canteiros das avenidas, com o plantio de espécies rasteiras de fácil manutenção e que garantem mais beleza aos espaços. Também foram apresentados projetos voltados para a área rural, como o incentivo a criação de agroflorestas, e o conceito de floresta de comida urbana, espaços na cidade com frutas e vegetais para a comunidade.
“Podemos construir praças, canteiros e praças mais bonitas, frescas e que possam ser usadas pelas pessoas. Além disso, da mesma forma que temos a nossa rota de ipês, podemos pensar em uma rota das frutas, em que as pessoas poderão ir para diferentes áreas da cidade e comer diferentes frutas”, disse o secretário de Urbanismo e Habitação, Matheus Barros.
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