Lei quer levar a telemedicina veterinária para tutores de baixa renda, em Maringá

Projeto que cria o “Programa Municipal de Telemedicina Veterinária” foi protocolado na Câmara Municipal no dia 8 de março e, atualmente, aguarda parecer das Comissões Permanentes. Autor do projeto, Flávio Mantovani (PSD) diz ainda quer ouvir conselhos municipais e entidades de classe sobre o tema.

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    Um projeto de lei em tramitação na Câmara de Maringá quer deixar serviços de telemedicina veterinária à disposição de tutores de baixa renda na cidade. Trata-se do “Programa Municipal de Telemedicina Veterinária”, previsto no texto Nº 17324/2025. De autoria do vereador Flávio Mantovani (PSD), o projeto foi protocolado no dia 8 de março e ainda aguarda parecer das Comissões Permanentes antes de seguir para votação.

    De acordo com o projeto, o Programa Municipal de Telemedicina Veterinária seria desenvolvido e gerido pela própria Prefeitura, podendo ser feito a partir do credenciamento de prestadores de serviço autorizados ou a partir de parcerias com “instituições de ensino, conselhos profissionais, ONGs e entidades privadas para viabilizar a participação de médicos veterinários”.

    Os atendimentos, preferencialmente, serão destinados a tutores de animais em vulnerabilidade socioeconômica e Organizações Não-Governamentais (ONGs) que cuidam de animais abandonados. O município ficaria também responsável por estabelecer os critérios para o uso do projeto.

    Em entrevista ao Maringá Post, Mantovani destacou que a iniciativa não visa substituir o atendimento presencial, mas dar celeridade ao contato entre o tutor e o veterinário em casos mais simples de serem resolvidos. Ele também afirmou que ainda deseja discutir o projeto com entidades de classe, já que trata-se de um assunto ainda novo.

    “Assim como já é feito em humanos, queremos discutir o tema para os animais. O projeto para ser ajustado e passar pelas comissões, ainda tem que ouvir órgãos de classe e conselhos municipais, pois é complexo e novo. Não se trata de atendimento veterinário direto, mas assim como nos humanos, seria para acompanhamento de atendimentos já realizados, tirar dúvidas básicas sobre os animais e auxiliar o cidadão dos melhores caminhos a seguir, qual profissional ou órgão municipal buscar dependendo de cada situação e assim por diante. Casos simples como acima não necessitam de atendimento presencial inicial. Um exemplo prático seriam o acompanhamento dos animais auxiliados pelo município, onde de maneira online a interlocução entre o veterinário do órgão municipal e o tutor do animal seria muito mais rápida e prática sem deslocamentos. Se essa tendência é inevitável, precisamos discutir o assunto já”, afirmou.

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