Defesa Civil aguarda laudo pericial para liberar edifício Maria Tereza, em Maringá

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Maringá, Vagner Mussio, pilar que colapsou já foi recuperado. Trânsito nos arredores do edifício já foi liberado e expectativa é de que os moradores possam voltar ao local ainda nesta quarta-feira (5).

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    A Defesa Civil de Maringá aguarda um laudo pericial para finalizar a liberação do edifício Maria Tereza, na Avenida Getúlio Vargas, que foi evacuado na segunda-feira (3) após um possível problema estrutural em uma obra no térreo.

    O prédio, construído na década de 1960, tem 91 apartamentos residenciais. Desde o ocorrido, os moradores deixaram o local e aguardam em hotéis e casas de familiares. Há a expectativa de que a liberação do imóvel possa ocorrer ainda nesta quarta-feira (5).

    Nesta quarta (5), pela manhã, agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) realizaram a liberação do trânsito nos arredores do edifício. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Maringá, Vagner Mussio, o pilar que colapsou foi recuperado, bem como um outro, ao lado, teve a estrutura reforçada.

    “Estávamos com engenheiros da Prefeitura, engenheiros da Defesa Civil e engenheiros contratados, andamos por toda a parte do primeiro andar do prédio, subimos em alguns outros andares para olhar se tem algum problema, alguma patologia lá e não apresentou. Fizemos agora a reestruturação dos pilares. O pilar que está ao lado, que não sofreu nenhum problema, nós exigimos também que fosse feito o mesmo tratamento que foi feito nesse, que rompeu, e estamos aguardando agora um laudo técnico de uma terceira empresa que foi contratada”, disse.

    Ainda conforme o secretário, todo o prédio será verificado e não apenas a região onde a reforma é feita. “Nós exigimos que uma terceira empresa, independente, viesse no local, uma empresa capacitada, e essa empresa veio no local, nos acompanhou e atestou que o que está sendo feito é o correto, e atestou também que não está tendo problema no prédio. Então, nós vamos aguardar um laudo pericial, será feito um laudo fotográfico, presencial, não somente onde ocorreu esse problema, mas no prédio inteiro, todos os pilares, toda a parte de sustentação do prédio vai estar nesse laudo, e aí sim, com o parecer de um engenheiro responsável, nós poderemos liberar o prédio”, afirmou.

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