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A Prefeitura de Maringá estima gastar aproximadamente R$ 56,6 milhões em contas de energia elétrica dos prédios públicos do município em 2025. O valor consta no contrato de prestação de serviços com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), cuja renovação, por mais 12 meses, foi publicada no Portal da Transparência na última quinta-feira (13).
Trata-se do quinto aditivo, ou seja, a quinta renovação de contrato consecutiva com a Copel, de acordo com informações do Portal da Transparência. As contratações ocorrem via Inexigibilidade de licitação e, na prática é como se Maringá fosse pagar, em 2025, R$ 4,7 milhões por mês em contas de luz.
Os custos são baseados em estimativas e, embora o município tenha reservado e dividido os recursos por pasta, não significa que todo o valor será gasto. Do total estimado e reservado para o custeio de energia no ano de 2024, por exemplo, que também era de R$ 56 milhões, aproximadamente R$ 500 mil não foram gastos e ficaram como saldo remanescente para este ano, conforme descrito no contrato.
A partir da página 66 do documento, de 331 páginas, o município descreve quanto estima gastar em cada repartição pública em 2025. Dos R$ 56,6 milhões, R$ 20 milhões (ou 35% do total) serão destinados para o serviço de iluminação pública, ou seja, manter as luzes dos postes da cidade acesos, sendo o serviço que mais irá consumir do orçamento total.
Em segundo lugar, aparecem a iluminação das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que, somados deverão consumir cerca de R$ 9,5 milhões no decorrer do ano. O Hospital Municipal tem contas de luz estimadas em R$ 3 milhões anuais, assim como a Rede Municipal de Saúde em atenção básica (que são as UBSs) e os espaços esportivos, que inclui o Estádio Regional Willie Davids.
Para manter as luzes do Terminal Intermodal, o município também estima gastar, em 2025, R$ 1 milhão. Outros custos descritos na tabela de gastos com energia elétrica são relacionados com as secretarias municipais de Segurança Pública e Mobilidade Urbana. Para manter ligadas todas as câmeras de segurança da cidade, por exemplo, o município estima um gasto de R$ 100 mil. Já para os semáforos e radares, serão R$ 700 mil para manter os equipamentos ligados no decorrer do ano.
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