Maringá estima gastar R$ 56 milhões em contas de energia de prédios públicos em 2024

O valor consta em um contrato de prestação de serviços firmado entre a Prefeitura de Maringá e a Companhia Paranaense de Energia (Copel), publicado nesta semana. Licitação para construção de usinas fotovoltaicas segue em andamento.

  • O valor consta em um contrato de prestação de serviços firmado entre a Prefeitura de Maringá e a Companhia Paranaense de Energia (Copel), publicado nesta semana. Licitação para construção de usinas fotovoltaicas segue em andamento.

    Por Victor Ramalho

    A Prefeitura de Maringá estima gastar, em 2024, R$ 56 milhões em contas de energia elétrica de prédios e repartições públicas pertencentes ao município. O valor consta em um contrato de prestação de serviços firmado entre o Executivo e a Companhia Paranaense de Energia (Copel), publicado nesta semana no Portal da Transparência.

    O contrato, firmado via Inexigibilidade de Licitação, tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por período indeterminado, dada a natureza e especificidade do serviço. Ao todo, é como se o município estimasse gastar R$ 4,6 milhões mensais em contas de luz. Os custos apresentados no documento são estimativas, ou seja, não é garantido que o município gastará a totalidade dos recursos.

    O documento traz uma planilha detalhada com o valor estimado em contas de energia para cada repartição pública da cidade. Ele está disponível na página 125 do contrato. Conforme a planilha, o maior percentual do valor total será destinado para a manutenção da iluminação pública da cidade: R$ 15,3 milhões.

    Entre os prédios públicos, o que tem a projeção de conta de energia mais alta é o Hospital Municipal, com valor estimado de R$ 4 milhões para todo o ano de 2024, seguido do Terminal Intermodal, com R$ 2 milhões/ano e Rodoviária de Maringá, com gasto estimado de R$ 1,5 milhão para o ano de 2024.

    Ao todo, o município também estima gastar R$ 3,5 milhões em contas de energia de toda a rede municipal de Saúde voltada para a atenção básica, onde incluem-se as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Já a projeção para todas as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), somados, ficará em torno de R$ 9 milhões, conforme o documento.

    Nesta conta entra também alguns prédios que ainda não atendem diretamente a população, caso do Hospital da Criança, que deverá consumir R$ 400 mil ao longo do ano em contas de energia elétrica.

    Licitação para construção de usinas fotovoltaicas segue em andamento

    Em dezembro de 2023, a Prefeitura de Maringá abriu uma licitação, no valor de R$ 75 milhões, para a construção de duas usinas fotovoltaicas, justamente voltadas para o abastecimento dos prédios públicos da cidade.

    Oriunda de um projeto do Ministério de Minas e Energia, do Governo Federal, que Maringá foi contemplada, a construção havia sido anunciada inicialmente em 2022. Na ocasião, a estimativa da Prefeitura era de uma economia de mais de R$ 2 milhões mensais em contas de luz quando as usinas estiverem operando.

    O edital foi prorrogado, com as empresas interessadas podendo apresentar propostas até o dia 26 de fevereiro. Segundo o memorial descritivo, a Prefeitura quer construir duas usinas com capacidade para geração de até 5 megawatts de energia. Cada unidade deverá conter até 11 mil placas, com uma construída no Parque Industrial e outra no distrito de Iguatemi. Por cada obra, o município está disposto a investir R$ 37,6 milhões.

    De acordo com o contrato, a empresa vencedora terá um prazo de 360 dias para concluir o projeto, a contar de data de assinatura da Ordem de Serviço.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/PMM

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