Com presença do Prefeito e sem Hossokawa, Câmara de Maringá realiza primeira sessão de 2025

Em seu discurso no plenário, Silvio Barros (Progressistas) cobrou auxílio dos vereadores para o desenvolvimento de projetos, como a regularização dos fundos de vale e a duplicação do Contorno Sul. Afastado temporariamente da presidência, Mário Hossokawa não esteve presente na sessão.

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    A Câmara de Maringá realizou a primeira sessão ordinária de 2025 na manhã desta terça-feira (4). A solenidade contou com as presenças dos vereadores eleitos, secretários municipais e do prefeito Silvio Barros (Progressistas).

    Afastado liminarmente da presidência da Câmara, Mário Hossokawa (Progressistas) foi uma ausência notada. De acordo com a assessoria do parlamentar, ele foi à Curitiba representar a Câmara na posse do novo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi (PSD), ocorrida na segunda-feira (3).

    A sessão foi presidida por Sidnei Telles (Podemos). De acordo com o vereador, os trabalhos legislativos serão conduzidos pensando na harmonia dos poderes entre Câmara e Prefeitura.

    “É um trabalho intenso com o pessoal animado para trabalhar e apresentar novos projetos. Teremos vários projetos sendo lidos hoje para começar a tramitar, então é uma nova legislatura com um grande desafio e um desafio de modernidade, que é o que o Maringá tem avançado e hoje nós teremos a presença do prefeito municipal para mostrar essa relação entre o legislativo e o executivo, que é fiscalizadora e é também promotora de uma cidade que quer ser cada vez melhor”.

    Silvio Barros usou seu discurso na tribuna para cobrar apoio do legislativo em projetos para o futuro. O chefe do Executivo citou nominalmente a regularização de fundos de vale, a duplicação do Contorno Sul e um projeto de concessão para o Parque do Ingá. Segundo o prefeito, é preciso que o arcabouço legal de Maringá “permita o progresso”.

    “Nós todos passamos a eleição inteira nos comprometendo a servir a população de Malingá. Existe independente das opiniões e das ideologias, convergência de objetivos. Todos os vereadores estão com a mesma intenção de fazer o melhor pela nossa cidade, como nós. Então, eu tenho certeza que será um relacionamento harmônico e bastante produtivo durante essa gestão, essa legislativa. Nós vamos precisar de ajustar algumas coisas e, entre elas, temos que mexer com a legislação dos fundos de vale porque precisa de ajustes, a gente já sabia disso desde o começo. E temos que fazer isso com bastante urgência. Mas o maior compromisso é de fazer com que o arcabouço legal do nosso município permita desenvolvimento social e econômico e respeito às questões ambientais. E nessa área, a nossa equipe está preparando diversos instrumentos legais para que a gente possa melhorar o desempenho da máquina. E vamos precisar contar com o apoio dos vereadores. A legislação hoje cria uma situação sem saída. Algumas residências estão irregulares e elas não têm autorização para regularizar. Então é um beco sem saída, não tem para onde ir. E nós precisamos resolver isso, são casos, são exceções à regra”.

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