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A Regional Administrativa de Maringá registrou uma taxa de retorno de 94,5% entre as pessoas privadas de liberdade (PPL) que receberam o benefício da saída temporária de final de ano.
Dos 181 presos autorizados a deixar a unidade penal, 171 retornaram dentro do prazo estipulado. Outros 10 ainda não voltaram, e o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) não informou o prazo limite para o retorno desses indivíduos.
As saídas temporárias são exclusivas para detentos em regime semiaberto e visam promover a reintegração social, sendo aplicadas apenas em cinco unidades penais do Paraná. Na região de Maringá, a unidade de regime semiaberto é a Colônia Penal Industrial.
Comparativo com outras regionais
Curitiba, Maringá e Ponta Grossa, juntas, liberaram temporariamente 526 presos. Até o momento, 90% (473) desses detentos já retornaram às unidades penais.
Já na Regional Administrativa de Londrina, 595 pessoas tiveram a saída autorizada, das quais 325 já voltaram às unidades. Os 260 que ainda não retornaram têm até o dia 10 de janeiro para fazê-lo. A regional conta com duas unidades de regime semiaberto: o Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon) e o Centro de Reintegração Social de Assaí (Cresa).
A prática da saída temporária, prevista na Lei de Execuções Penais, é monitorada pelas autoridades para garantir que os beneficiados retornem conforme o prazo estabelecido. O Deppen informou que segue acompanhando os casos pendentes em cada regional.
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