Influenciadora de Maringá presta homenagem ao namorado, delator do PCC, morto a tiros: ‘Vou te amar pra sempre’

Vinícius Gritzbach era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC. Ele foi morto a tiros no dia 8 de novembro.

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    Maria Helena Paiva Antunes homenageou o namorado Vinícius Gritzbach, de 38 anos, morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 8 de novembro. Ele era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa com a qual ele tinha ligação.

    A influenciadora é natural de Barbosa Ferraz, no noroeste do Paraná, mas morou em Maringá durante alguns anos e ficou bastante conhecida na cidade. Ela estava com o namorado no momento em que ele foi assassinado.

    “Eu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido: ‘Filha, não explica não, deixa que o teu pai justifica lá na frente’. Descanse em paz, meu amor. Eu vou te amar pra sempre”, escreveu Maria Helena na legenda de um vídeo publicado nas redes sociais.

    Assista a seguir:

    Vídeo: TikTok

    No dia do crime, Vinícius Gritzbach estava retornando de viagem e transportava uma mala com joias. Ele foi atingido por dez tiros de fuzil na área de desembarque do Terminal 2. O ataque foi cometido por dois criminosos, que estavam esperando o empresário e efetuaram pelo menos 27 disparos.

    Maria Helena, que acompanhava o namorado no momento do assassinato, contou à polícia que Gritzbach temia por sua vida, pois já havia recebido ameaças de morte, muitas delas através de mensagens eletrônicas.

    O caso ganhou grande repercussão devido ao envolvimento de Gritzbach em investigações sobre lavagem de dinheiro do PCC. Gritzbach era delator em um processo relacionado a essas atividades ilegais, o que motivou o ataque. Ele também estava envolvido em processos sobre assassinatos de membros do PCC, tendo sido réu nos homicídios de Anselmo Becheli Santa Fausta e Antônio Corona Neto, mortos em 2021.

    Após o crime, a polícia apreendeu as joias que estavam com Gritzbach no momento da execução. O caso segue sendo investigado.

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