Maringá recebe oficinas do TCE-PR sobre orçamento, receita e controle interno

Cursos promovidos pela Escola de Gestão Pública do TCE-PR reuniram quase 400 agentes públicos no Centro Universitário Uningá entre os dias 28 e 29 de agosto.

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    Quase 400 agentes públicos participaram de oficinas promovidas pela Escola de Gestão Pública (EGP) do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), realizadas no Centro Universitário Uningá, em Maringá, nos dias 28 e 29 de agosto. O evento focou na entrega de políticas públicas mais eficientes para as necessidades dos municípios paranaenses.

    A primeira oficina, intitulada “Orçamentação Pública, Lei Orçamentária Anual e Receitas Municipais”, abordou os princípios legais e financeiros do orçamento público. Cerca de 240 participantes, em sua maioria agentes de cidades do interior, participaram da atividade, onde foram discutidos temas como a importância do orçamento para a melhoria da gestão pública. “O orçamento é fundamental para atender as necessidades da população”, destacou Márcio Assumpção, titular da Sétima Inspetoria de Controle Externo (7ª ICE) do TCE-PR.

    A troca de experiências entre os participantes foi um dos pontos altos do evento, com discussões sobre boas práticas e definição de novas diretrizes orçamentárias. O procurador do Ministério Público de Contas (MPC-PR), Flávio Berti, enfatizou a importância de capacitações para que os servidores dos pequenos e médios municípios compreendam como planejar recursos escassos para atender às crescentes demandas da população.

    Paralelamente, ocorreu a oficina “Controle Interno: Estrutura, Atribuições e Plano Anual de Fiscalização”, que reuniu cerca de 150 gestores públicos. Ministrada por Mauro Munhoz, titular da Quinta Inspetoria de Controle Externo (5ª ICE), e Ely Celia Corbari, coordenadora de Fiscalização, a oficina destacou a importância de um controle interno bem estruturado para fortalecer a administração pública e garantir a entrega de serviços de qualidade à sociedade.

    Ely Celia ressaltou a necessidade de capacitações contínuas devido à alta rotatividade de servidores nas unidades de controle interno dos municípios, muitas vezes decorrente de mudanças nas gestões. “Precisamos continuamente treinar e reforçar a importância do controle interno para o desenvolvimento das políticas públicas”, afirmou.

    As oficinas foram encerradas com uma palestra do diretor de Finanças do TCE-PR, o auditor Edson Custódio, reforçando o compromisso da instituição com a qualificação dos gestores públicos e a eficiência na administração dos recursos públicos.

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