Manifestantes de Maringá protestam contra projeto que equipara aborto ao homicídio nesta terça (18)

Manifestação é contra o Projeto de Lei 1904/2024 que pode criminalizar o aborto realizado após 22 semanas de gestação.

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    Nesta terça-feira (18), a partir das 17h, manifestantes de Maringá vão se reunir na Praça Raposo Tavares para protestar contra o Projeto de Lei 1904/2024, que visa alterar a lei do aborto legal que existe no Brasil desde 1940.

    Caso o projeto seja aprovado, o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação, em qualquer situação, passará a ser considerado homicídio – até mesmo no caso de gravidez resultante de estupro.

    A pena será de seis a 20 anos para mulher que fizer o procedimento. Inclusive, esse período é maior do que a pena para o estuprador, que é de 6 a 15 anos.

    Os manifestantes que são contra o projeto fazem questão de reforçar que existe um período de demora até a vítima de estupro saber que está grávida, e outra demora para que a justiça aprove a realização do aborto legal.

    Além disso, no Brasil, 60% dos estupros ocorrem contra crianças e adolescentes – o que leva muitas a demorarem para descobrir a gravidez.

    Manifestações contra o projeto de lei 1904/2024 estão ocorrendo no Brasil todo, já apelidado de “PL dos estupradores”.

    Em Maringá, haverá manifestação contra o projeto de lei para terça-feira (18), às 17 horas, com concentração na Praça Raposo Tavares. Segundo a nota, o objetivo da manifestação contra o projeto visa salvar a vida das mulheres e não permitir um retrocesso nos direitos das vítimas de estupro.

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