Colisões de automóveis danificaram 141 postes de energia em Maringá em 2023; prejuízo estimado ultrapassa os R$ 600 mil

Levantamento foi disponibilizado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), a pedido do Maringá Post. De acordo com a empresa, o custo médio da substituição de cada poste é de R$ 4,5 mil.

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    Ao longo de 2023, 141 postes de energia elétrica precisaram ser substituídos em Maringá, após serem danificados em colisões de automóveis. O levantamento foi disponibilizado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), a pedido do Maringá Post, nessa quinta-feira (6).

    O número representa uma leve queda – de 2% – no comparativo com o ano anterior. De acordo com dados da empresa, em 2022 foram 155 postes substituídos após acidentes na Cidade Canção. Em 2024, até o momento, foram 34 estruturas danificadas e substituídas.

    Na média, Maringá é a segunda cidade do Estado com o maior número de ocorrências do tipo, atrás apenas de Curitiba. Em todo o Paraná, 3.136 postes de luz foram danificados e trocados em 2023, número também menor que 2022, quando foram 3.225 postes atingidos por automóveis. Em 2024, até o momento, são 1.303 estruturas danificadas em acidentes automobilísticos no Estado.

    Conforme a Copel, a substituição de um poste leva, em média, quatro horas para ser concluída.

    Prejuízo ultrapassa os R$ 630 mil na Cidade Canção

    Ainda segundo a Companhia Paranaense de Energia, a substituição de cada poste danificado após uma colisão de automóvel custa, em média, R$ 4,5 mil. Em Maringá, a somatória de todas as ocorrências de 2023 resultou em um prejuízo, aproximado, de R$ 630 mil. Em todo o Paraná, a conta da substituição, na média, ultrapassou os R$ 14 milhões no ano passado.

    O que fazer em casos de acidentes?

    Em caso de acidente em que a fiação elétrica fique pendurada e encoste no veículo ou no chão, a recomendação é permanecer dentro do automóvel até ter certeza de que a energia foi desligada. O contato com a Copel deve ser feito pelo número 0800 51 00 116.

    Caso haja princípio de incêndio ou outra consequência extrema que obrigue motorista e passageiros a abandonar o veículo, recomenda-se sair com calma, sem encostar na parte externa do veículo, e ir se distanciando do veículo sempre em saltos com os pés unidos. O mesmo vale para produtores rurais que operam maquinário alto no campo.

    A razão desta orientação é a chamada “tensão de passo”, que promove a circulação de corrente elétrica pela diferença de potencial que ocorre entre as pernas de uma pessoa em contato com o chão energizado, o que pode provocar um acidente grave ou fatal.

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