Caps atua na reabilitação com recursos terapêuticos e pedagógicos para promover a reinserção social

O Caps de Sarandi acompanha cerca de 600 pessoas com algum sofrimento mental grave ou dependência de álcool e drogas, de várias faixas etárias.

  • O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Sarandi, ligado à Secretaria de saúde do município, acompanha cerca de 600 pessoas com algum sofrimento mental grave ou dependência de álcool e drogas, de várias faixas etárias.

    A porta de entrada para o serviço é a Unidade Básica de Saúde, onde avaliação inicial determina a intervenção necessária, ou seja, o acompanhamento recomendado junto ao Caps.

    O trabalho terapêutico é amparado por recursos pedagógicos como brinquedos, jogos, livros, materiais de artesanato e pintura.

    Mais do que diversão, o conceito lúdico aplicado a pacientes que buscam enfrentar seus problemas promove a aprendizagem, estimula a sociabilização, o desenvolvimento pessoal, a comunicação, a reflexão e a construção do conhecimento. O resultado, como demonstram pesquisas, são muito expressivos.

    “A reabilitação e a reinserção psicossocial são estratégias que proporcionam a autonomia destes usuários para que eles possam atuar com independência nos diversos contextos sociais, gerando possibilidade de convívio do portador com seus familiares, pares, amigos e demais membros da sociedade, através da circulação e ocupação dos espaços sociais”, afirma Cibele Baiaroski, psicóloga e diretora do Caps.

    Na unidade, é ofertado serviço especializado de saúde mental de caráter ambulatorial/ comunitário, por meio de uma equipe multiprofissional composta por médico psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro, entre outros.

    Para desempenhar as atividades, os profissionais contam com materiais de boa qualidade, usados nos atendimentos com os pacientes.

    Internações são por meio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que faz o encaminhamento para Hospitais Psiquiátricos. Existem internações voluntárias, em que o paciente aceita as orientações médicas ou procura por vontade própria o encaminhamento para internação. Também há casos de internações involuntárias.

    Estas acontecem quando o paciente está em crise e algum familiar aceita a orientação de internação, consegue encaminhá-lo para UPA ou aciona o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para fazer a contenção do paciente em crise.

    Como último recurso, em casos de pacientes e famílias que negam orientação médica, ou em pessoas que não possuem familiares, a internação pode ser feita por mandado judicial.

    Nos últimos meses, a unidade de atendimento recebeu inúmeros materiais de alta qualidade e variados, como jogos interativos, brinquedos pedagógicos e de estimulação, livros de conteúdo geral e terapêuticos. “Esses materiais são de extrema importância e revelam preocupação da gestão com a saúde do município. Também ampliam os recursos disponibilizados aos profissionais envolvidos no tratamento”, completa Baiaroski.

    Foto: Prefeitura de Sarandi

    Comentários estão fechados.