Seguindo o cronograma de oitivas, a Comissão Especial de Estudos sobre o Túnel do Novo Centro ouviu, nesta quarta-feira (24), representantes da concessionária Rumo, que administra a ferrovia que atravessa o centro de Maringá.
Estiveram presentes Giana Custodio, Gerente para Assuntos Governamentais; José Rivaldo Parro, Gerente de Operações da região; e Diego Castresano, Gerente Jurídico. A Comissão Especial de Estudos sobre o Túnel do Novo Centro foi criada depois que uma cratera se abriu no cruzamento das avenidas Paraná e Horácio Raccanello no dia 18 de abril.
Diante dos questionamentos dos vereadores que integram a comissão – Sidnei Telles (presidente), Alex Chaves (relator) e Rafael Roza (membro) – os representantes da empresa, que incorporou a América Latina Logística S/A (ALL), afirmaram que a responsabilidade pelo túnel, de forma específica, não cabe à empresa. Segundo eles, a empresa detém apenas a concessão para administrar a linha férrea.
Sendo assim, a responsabilidade pelo túnel seria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ou do município. Os gerentes afirmaram ainda que, mesmo não sendo responsabilidade da empresa, anos atrás a Rumo já teria alertado o município sobre algumas preocupações em relação à estrutura.
Questionados sobre a falta de autorização para que a Sanepar acessasse o túnel para finalizar os reparos, os representantes afirmaram que apenas solicitaram que o protocolo de segurança fosse cumprido, ou seja, que os profissionais envolvidos no trabalho passassem por um treinamento.
Ainda de acordo com os representantes da Rumo, a concessionária está à disposição, inclusive, para permitir a entrada dos membros da Comissão de Estudos e demais técnicos para avaliação do local e acompanhamento da obra. E enviarão, conforme solicitado pelos vereadores, o mapa das áreas de sua responsabilidade, com as faixas de domínio e demais documentos que comprovam as informações apresentadas.
Segundo o presidente da Comissão de Estudos, vereador Sidnei Telles, o próximo passo será ouvir o Dnit e solicitar novas informações sobre o caso.
Foto: Allan Nascimento
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