O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, confirmou que o Parque das Águas, popularmente apelidado como Prainha de Maringá, estará aberto ao público em dezembro de 2024, sendo provavelmente a última obra entregue pela atual administração, que terá encerrado um ciclo de oito anos a frente do Poder Executivo.
O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (4), quando o prefeito municipal convocou uma coletiva de imprensa para dar informações sobre o Parque das Águas e também sobre outros projetos previstos para 2023 em Maringá.
A prainha de Maringá deverá custar R$ 50 milhões e, embora não esteja prevista no orçamento anual deste ano, Maia citou a possibilidade de ser usado recursos do superávit maringaense, que poderá girar em torno dos R$ 100 milhões.
Distante 15 quilômetros da Catedral, região central de Maringá, o Parque das Águas ficará localizado na Estrada Iquara, na Gleba Ribeirão Maringá, sentido Iguaraçu, em uma área próxima da rodovia PR-317. A área desapropriada pela Prefeitura de Maringá tem 193 mil metros quadrados e custou aos cofres públicos o valor de R$ 6,3 milhões.
“Teremos também condições de buscar recursos estaduais e federais para a obra. Posso garantir que não haverá financiamento para o Parque das Águas e nem a retirada de recursos de outras áreas para fazermos a Prainha de Maringá”, afirmou o prefeito de Maringá.
Embora pública e com a entrada franca sendo uma das exigências de Maia no projeto, a Prainha de Maringá funcionará com serviços de manutenção, segurança e limpeza terceirizados. No local, deverão funcionar lanchonetes e lojas para compra de lembranças e outros artigos com possibilidade de exploração comercial, assim como acontece no Parque do Japão.
A capacidade de público só será definida após definição do projeto arquitetônico do Parque das Águas, segundo informou a Secretaria de Comunicação Social de Maringá. E quanto ao público, o prefeito disse buscar oferecer mais uma opção de lazer especialmente àqueles que não têm condições financeiras de passar alguns dias de descanso no litoral, nas famosas prainhas da região ou mesmo em um clube privado.
“Assim como nosso empenho em reformar e entregar as praças públicas de Maringá aos maringaenses, o Parque das Águas será mais uma opção de espaço de convivência gratuito para as pessoas. Nós buscamos justamente isso em nossa administração: um sentimento de pertencimento da cidade, com as pessoas ocupando os espaços públicos e tendo opções de qualidade para o lazer”, disse Maia.
Projeto Parque das Águas
Durante a coletiva de imprensa, imagens ilustrativas projetadas no telão e também disponibilizadas para o público possibilitaram uma dimensão inicial de como ficará o Parque das Águas, que, além da praia artificial com piscina de onda e areia, ainda contará com outros espaços de lazer e esportes, a exemplo das quadras de vôlei de areia e beach soccer – hoje uma febre em Maringá.
Com ares de panfleto de resorts, o material de divulgação chama a atenção, devendo ser a Prainha de Maringá uma das obras de maior impacto visual a ser entregue pela Gestão Ulisses Maia.
Na linha do tempo e cronograma da obra, o start é o dia 1º de janeiro de 2022, quando o prefeito afirmou em uma postagem, quando muitos inicialmente acharam se tratar apenas de uma brincadeira: “Estou pensando em implantar uma prainha artificial em Maringá. O que acham da ideia? Sugestões de local?”
De lá para cá, a administração realizou, no ano passado, estudo de viabilidade e avaliação de recursos, além de estudo técnico para a escolha do local. Também em 2022, houve negociações para sacramentar o lote em que seria desapropriado e assim pudesse ser o endereço do Parque das Águas.
Para este ano de 2023, o cronograma prevê projetos de acesso, área verde e estacionamento, além de execução de terraplanagem e levantamentos de licenciamentos ambientais. Ainda neste ano, está previsto a dotação orçamentária definitiva, processo de licitação da obra e contratação de empresa para a construção do Parque dos Águas, que deverá iniciar os trabalhos ainda em 2023.
“Até dezembro de 2024, muita gente vai poder se divertir na piscina de ondas. Nossa prainha só não vai ter água salgada, mas ninguém mais vai poder dizer que em Maringá só falta praia”, brincou Ulisses Maia durante a coletiva de imprensa.
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