Maringá oferece atendimento psicológico gratuito à população negra

O projeto ′Fala Quilombo′, que tem como objetivo oferecer atendimento psicológico individual e/ou em grupo gratuitamente para pessoas negras.

  • Maringá, por meio da Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes (Sejuc), está com inscrições abertas para o projeto ′Fala Quilombo′, que tem como objetivo oferecer atendimento psicológico individual e/ou em grupo gratuitamente para pessoas negras. Para se inscrever é necessário ter 18 anos ou mais e preencher o documento online (clique aqui).

     

    Os psicólogos parceiros do projeto ′Fala Quilombo′ são negros e voluntários e atenderão, preferencialmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social ou que não possuam condições financeiras para arcar com as despesas da psicoterapia em clínica privada. Os profissionais atenderão a população de Maringá, dos distritos de Iguatemi e Floriano, além do município de Ivatuba.

     

    Segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada em 2019, 56,2% da população brasileira se declarou negra e, destes, 9,4% se autodeclararam pretos. “Se formos analisar os dados da pesquisa, veremos que a maioria da população brasileira é negra. Porém, os negros ainda são a minoria em cargos de liderança no mercado de trabalho e, inclusive, na política. Este projeto de amparo e acolhimento é importante devido à necessidade de reparação das distorções e desigualdades sociais no Brasil”, explica o secretário de Juventude, Emmanuel Predestin.

     

    O projeto irá oferecer um espaço profissional de atendimento psicológico que, a longo prazo, poderá ajudar a diminuir a demanda dos serviços de saúde do município. Além disso, será possível coletar e produzir dados e informações que sirvam de base para a criação de políticas públicas voltadas à população negra em Maringá.

     Os atendimentos ocorrerão de forma presencial ou remota e terão duração média de 50 minutos. O projeto tem previsão de seguir por 12 meses e, caso o número de inscrições seja maior que o número de profissionais disponíveis, o paciente entrará na fila de espera. Foto: PMM 

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