Justiça determina que UEM matricule por cota racial aluna de Medicina

Ainda segundo a decisão, quando houver dúvida sobre as características da etnia negra, deve prevalecer o critério de auto declaração da identidade racial.

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    Justiça determina que uma estudante que foi aprovada inicialmente por cotas raciais no curso de Medicina da UEM – Universidade Estadual de Maringá – seja matriculada. Após a realização da banca, a universidade pública negou a  matricula à aluna por declarar que ela não é parda.

    Aprovada no último vestibular, foi classificada em uma das vagas das cotas raciais. Contudo, em meio a uma vídeo chamada entre a estudante e a comissão da universidade, a banca justificou que ela não possui características de pessoas negras ou pardas.

    Após decisão, a estudante resolveu ingressar com uma ação judicial. A Justiça avaliou que a estudante preenche os requisitos das cotas e que a UEM deve matricular a aluna de imediato, para que ela não perca as aulas que iniciarão no 18 de julho.

    A UEM anunciou que foi avisada da decisão e que a Diretoria de Assuntos Acadêmicos irá matricular a aluna. Contudo, a Procuradoria Jurídica da universidade irá recorrer.

    Conforme a Justiça, a decisão da comissão da UEM que analisou o caso não conta com qualquer fundamentação que justifique o desabono da matrícula.

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