A Festa Literária Internacional de Maringá, a FLIM 21, aberta quinta-feira e que se encerra neste domingo, 12, com um show da cantora Zélia Duncan, está repleta de grandes momentos desde o início e um dos momentos considerados imperdíveis por quem preza a história, a cultura e a literatura da cidade e de seu povo foi a Mesa Redonda sobre o livro “Terra Crua”, do advogado Jorge Ferreira Duque Estrada, pioneiro que viu e viveu boa parte do que é narrado no livro.
“Terra Crua” é considerado o primeiro livro escrito em Maringá – embora somente tenha sido publicado na década de 1960 – e seus originais foram tombados pelo Patrimônio Histórico do município. Há seis anos o livro foi reeditado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá, a EDUEM, em um trabalho resgate histórico que teve à frente o professor Reginaldo Dias, o pesquisador Miguel Fernando e o cientista político, Sérgio Gini, mas com o envolvimento de um grande número de pessoas, como o professor José Henrique Rollo Gonçalves, além de agentes culturais do município, a Viapar, a Lei Rouanet e a UEM.
A Mesa Redonda da FLIM 21, às 14 horas deste sábado, reuniu os historiadores João Laércio Lopes Leal, do Patrimônio Histórico e Cultural da prefeitura de Maringá, e Reginaldo Dias, professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e autor de vários livros que abordam a história de Maringá e foi um dos responsáveis pelo estudo que resultou na reedição de “Terra Crua”.
A conversa sobre o livro girou em torno da importância de ele ter retratado os primeiros momentos da história da cidade, não pelo lado que seria abordado por um historiador, mas sim como uma pessoa que era testemunha dos fatos. Nesta situação, situações comuns do dia a dia passam a ter importância na reconstituição da vida do povo que viveu os primeiros dias de Maringá.
A Mesa Redonda com a participação de duas das pessoas que melhor sabem sobre Maringá e sobre Duque Estrada pode ser assistida a qualquer momento neste LINK
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