O líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas), confirmou nessa quinta-feira, 21, a abertura da licitação para a construção do Contorno Sul Metropolitano de Maringá, que vai desviar o trânsito de veículos das rodovias PR-317, PR-323 e BR-376 por fora das áreas urbanas de Maringá, Sarandi e Marialva. A autorização para a licitação foi publicada no Diário Oficial de hoje.
Barros compartilhou a informação ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. O governo federal prevê o investimento máximo de R$ 288,6 milhões para a duplicação dos 13 quilômetros que começam na BR-376 próximo ao patrimônio São Domingos, em Maringá, passam próximo à área urbana de Paiçandu, cruzam a PR-317 próximo ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG) e segue pelo norte de Maringá e Sarandi até encontrar novamente a BR-376 depois da área urbana de Marialva.
Barros ressaltou que, além da duplicação, o projeto de engenharia deverá conter viadutos para ligação das saídas de Paranavaí, Cianorte e Campo Mourão e novo acesso ao aeroporto e Cidade Industrial de Maringá. “ É uma obra muito relevante, vai salvar muitas vidas no trânsito e facilitar o deslocamento na região noroeste”, disse.
Empreiteira vencedora sai em um mês
O deputado destacou que o primeiro convênio entre a prefeitura de Maringá e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi celebrado em 2009 e desde então vem trabalhando para a concretização do projeto. “Obrigado, ministro Tarsísio, obrigado presidente Bolsonaro, por essa importante conquista, que desde 2009 temos batalhado”, afirmou.
Tarcísio Gomes de Freitas garantiu que no dia 24 de novembro a empresa vencedora da licitação será anunciada. “Tenho certeza que em breve vamos poder começar esse investimento que vai se agregar também ao esforço do governo federal de proporcionar a melhor malha viária do Brasil”.
Uma licitação de mais de R$ 288,5 milhões
O Contorno Sul Metropolitano é uma obra que vem sendo perseguida há dez anos e em algumas vezes chegou a ter data de licitação marcada – e depois suspensa – e até recurso garantido. Há quatro anos, quando Ricardo Barros foi relator do Orçamento Geral da União e destinou o montante necessário para a primeira etapa da obra, chegou a ter data para a licitação, mas uma crise nas finanças do governo não permitiu que o projeto fosse adiante.
Em dezembro de 2020 foi programada a licitação do projeto, mas mais vez acabou suspenso. A nova licitação é de no máximo R$ 288,5 milhões.
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