Domingo tem final paranaense do Slam, ao vivo na internet

  • O Slam Paraná, etapa estadual do campeonato de poesia falada que existe em diversos países do mundo, terá transmissão ao vivo pelo Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=H3FLMl-c5KY) a partir das 15 horas deste domingo, 12, quando 12 poetas disputam uma vaga para a etapa nacional do circuito, o Slam Brasil. 

    Maringá será representada na competição de domingo pelo Slam Pé Vermelho. Outros que disputam esta etapa são os slam Voz das Minas LGBTQ+ (Londrina), o Alferes Poeta (Curitiba) e o Slam das Gurias CWB (Curitiba), cada um deles com três poetas (entretanto nem todos são paranaenses, já que o formato online possibilita a participação de poetas de outros estados e países. O Pé Vermelho, por exemplo, terá uma representante de Moçambique). 

    Na véspera da competição, todos os competidores participam de uma oficina com a atual campeã do Slam BR, Jéssica Campos, uma das organizadoras do Sarau Do Capão, de São Paulo. A oficina será aberta ao público, transmitida no canal do Slam no YouTube, https://www.youtube.com/watch?v=vXjgLSHcCiw, e tem como objetivo preparar os competidores para se apresentarem em uma competição online e dar dicas aos poetas.  

    Nas batalhas de poesia falada, os poetas disputam o campeonato apresentando poemas autorais de até 3 minutos de duração, sem acompanhamento musical e sem uso de adereços, figurinos ou objetos cênicos. Serão 3 rodadas: na primeira os 12 poetas se apresentam, os que obtiverem as 5 maiores notas do júri passam para a segunda rodada e desses, passam para a terceira rodada as 3 maiores notas, que decidirão quem vencerá o campeonato.O primeiro lugar ganha um troféu, além de garantir vaga para disputar o Slam Brasil. Os demais competidores ganham livros literários. Toda a programação do Slam Paraná será acessível em Libras (Língua Brasileira de Sinais).   

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    Madu declamando no Slam Pé Vermelho em 2019

    O Slam PR é organizado por Emerson Nogueira, Érica Paiva Rosa e Pedro Marques. “Essa é uma forma de expressão popular muito pulsante e potente na qual as pessoas se encontram para discutir seus problemas, refletir sobre eles e compartilhar as mais diversas experiências, desde as dores e os incômodos até as alegrias e os amores. Ao oferecer um espaço de fala e, principalmente, de escuta em praça pública, o slam se configura como um exercício de cidadania”, comenta Érica Paiva Rosa. Justamente por se configurar como um espaço que une pessoas em função de ideias, essa forma de arte não poderia parar durante a pandemia e por isso no ano passado migraram para o ambiente virtual e aproximaram fronteiras, expandindo os limites geográficos.

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