Hospital Metropolitano fala sobre execução de paciente a tiros no interior da UTI

  • A Rede de Assistência à Saúde Metropolitana de Sarandi, gestora do Hospital Metropolitano, emitiu uma nota sobre o homicídio ocorrido neste domingo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Metropolitano. Três homens invadiram o hospital, renderam funcionários e executaram a tiros o internado Diego Henrique Valentin, o Pestinha, de 25 anos, apontado pela polícia como um dos chefes do tráfico de drogas na zona sul de Sarandi.

    Pestinha se recuperava de uma cirurgia para a retirada de balas que estavam em seu corpo desde quarta-feira, quando sofreu um atentado a tiros no Jardim Esperança, área em que comanda o tráfico de drogas.

    Nota

    “A Rede de Assistência à Saúde Metropolitana de Sarandi, gestora do Hospital Metropolitano, considera a execução de paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição um episódio de extrema gravidade, não apenas pela violência implícita, mas também pelo trauma causado a funcionários e riscos a outros enfermos.

    “A ação impôs rendição de segurança privada, mantida pelo hospital, e fez funcionária refém, conduzida a UTI sob ameaça de arma por dois envolvidos no crime. O paciente recuperava-se de cirurgia, após ser baleado em troca de tiros. O Hospital Metropolitano repudia qualquer ato de violência, e nesse episódio específico, não basta apenas lamentar esse ato extremo, mas condená-lo e exigir reação adequada dos órgãos de segurança pública.

    “A vida não tolera desrespeito e a violência perpetrada dentro dos limites do hospital é inaceitável sob todos os aspectos, a começar pela condição de local onde se preserva a vida. Cabe à polícia detalhar as circunstâncias do crime, concentrar os esforços para elucidá-lo e prender os envolvidos. Importante ressaltar que o Hospital Metropolitano cumpre todos os protocolos convergentes com a segurança de seus pacientes e adota as medidas necessárias para preservar a integridade de seus funcionários.

    “Os funcionários mais diretamente envolvidos no episódio, assim como seus familiares, estão recebendo todo o apoio necessário. O Hospital Metropolitano segue na missão de salvar vidas, fiel à sua história de mais 35 anos prestando serviços médicos de qualidade para dezenas de municípios da região.”

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