A última sessão ordinária da Câmara de Maringá referente ao 1º. Período de 2021, na manhã desta quinta-feira, será marcada por um protesto que deverá colocar mais da metade dos vereadores como homofóbicos e preconceituosos.
A manifestação está sendo convocada pelos movimentos LGBTQIA+ e na imprensa ganhou apoio de entidades e até partidos. A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Maringá, por exemplo, publicou uma Nota Pública criticando a atitude de alguns vereadores.
A manifestação é para protestar contra a reprovação do Projeto de Lei 15.805/2021, de autoria do vereador Flávio Mantovani (Rede), que estabelecia o direito ao uso de nome social na administração municipal. Votaram pela reprovação os vereadores Cristian Marcos da Silva (Maninho), Rafael Roza, Cris Lauer, Delegado Luiz Alves, Paulo Biazon, Altamir da Lotérica e Alex Chaves.
A rejeição abriu uma ampla discussão nas redes sociais e nos sites de notícias de Maringá, entre eles o Maringá Post, que nas últimas horas publicou várias matérias sobre o caso.
- OAB repudia reprovação, pela Câmara, de projeto para uso do nome social na administração
- Juventude pedetista repudia vereadores que reprovaram o uso do nome social na administração
- Hossokawa diz que vereadores não foram homofóbicos, nem preconceituosos
- Vereadores de Maringá negam direito civil que sustenta o caráter
As opiniões ressaltam as dificuldades que atingem pessoas trans e travestis para usarem o nome social. Para muitos, a negativa de mais de metade dos vereadores de Maringá é uma demonstração do caráter discriminatório da sociedade local.
Comentários estão fechados.