Milhares tomaram vacinas vencidas, principalmente em Maringá, diz jornal; prefeitura nega que tenha aplicado doses vencidas

três doses
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O prefeito Ulisses Maia (PSD) e o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, estão reunidos neste momento para constatar se realmente em Maringá foram aplicadas vacinas contra a covid-19 vencidas e se é possível detectar quais pessoas usaram tais doses.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo sobre o assunto, Maringá foi a cidade que mais aplicou doses da vacina além do prazo de validade.

Em instantes a prefeitura de Maringá deve se posicionar sobre o caso.

Caso se confirme a denúncia, a prefeitura deverá programar uma nova dose da vacina para aqueles que tenham recebido imunizante com data de validade vencida, mas reforça que não há estoque de vacinas armazenadas em Maringá, e que o problema pode estar relacionado com os lotes do imunizante encaminhados pelo Governo Federal.

Segundo a matéria da Folha, na íntegra, diz que “pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do país, o que compromete sua proteção contra a Covid-19. Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde.

“Até o dia 19 de junho, os imunizantes com o prazo de validade expirado haviam sido utilizados em 1.532 municípios brasileiros.

“A campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A cidade paranaense vacinou 3.536 pessoas com o produto da AstraZeneca fora da validade (primeira dose em todos os casos).

“Depois aparecem Belém (PA), com 2.673, São Paulo (SP), com 996, Nilópolis (RJ), com 852, e Salvador (BA), com 824. As demais cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, sendo que a maioria não passou de dez doses.

Atualização da natéria às 14h21

A Secretaria de Saúde de Maringá está tentando tranquilizar os maringaenses com relação à matéria jornalística sobre a aplicação de mais de 26 mil doses de vacinas vencidas. Depois de levantamentos em caráter de urgência, o secretário Marcelo Puzzi, da Saúde, divulgou a seguinte nota:


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