Agentes da Polícia Civil cumpriram na manhã desta segunda-feira mandados de busca e apreensão em uma casa no Jardim Tóquio, em Maringá, onde prenderam um homem que afirmou que atirava em animais por diversão. Teria sido ele quem atirou em um cachorro na semana passada.
Na casa foram apreendidas uma espingarda, uma pistola e munições. O homem foi preso após uma investigação que o apontava como responsável por um tiro contra um cão no início do mês no Jardim Tóquio.
O cãozinho Mickey morava nas ruas, mas era conhecido e estimado pelos moradores do bairro, que, inclusive, o alimentavam.
Na semana passada o cão foi encontrado sangrando e ao ser levado a um veterinário o profissional constatou que estava alojado em seu corpo um projétil de arma de fogo.
Segundo o delegado Luiz Alves, a Polícia Civil iniciou investigações e nos últimos dias o trabalho avançou quando foram encontradas imagens captadas por câmeras de segurança das residências que mostravam um homem sorrindo enquanto atirava no cachorro.
“As pessoas do bairro identificaram o homem e nós pedimos à Justiça que fossem expedidos mandados de busca e apreensão”, explicou o delegado. “Nesta segunda-feira, prendemos o suspeito e encontramos na casa a arma usada para ferir o cão, além de uma pistola com registro vencido e certa quantidade de munição”.
À polícia, o suspeito confessou que uma de suas diversões era ficar atirando em pássaros. A polícia agora quer saber se ele feriu outros cachorros, assim como atirava em animais diversos.
Além de existirem leis federais com relação a crimes ambientais e maus-tratos a animais, Maringá tem sua própria Lei, aprovada pela Câmara de Vereadores na legislatura passada e sancionada pelo prefeito Ulisses Maia.
A Lei Lara, como foi denominada, prevê, inclusive, multa a quem maltratar animais.
Ele deve responder por maus tratos a animais, crime ambiental e porte de arma. A pena para esses casos é de cinco anos de prisão.
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