A fachada do Teatro Reviver recebeu a placa com sua nova denominação, Teatro Reviver Magó. É uma homenagem à bailarina maringaense Maria Glória Poltronieri Borges, assassinada no ano passado. O local foi escolhido porque o projeto Convite à Dança é realizado no teatro, onde ela se apresentou várias vezes.
A mudança do nome do local para Reviver Magó foi um projeto de lei do vereador Onivaldo Barris (PSL), proposto pela classe artística, por meio do Conselho Municipal de Políticas Culturais. O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara e sancionado pelo prefeito Ulisses Maia (PSD).
“A placa é muito simbólica. Não apenas para nos lembrarmos da Magó, da relação dela com a dança, com o teatro, mas, também, para não nos esquecermos de todas as vítimas de feminicídio no mundo, diz o secretário de Cultura, Victor Simião.
A Prefeitura de Maringá suspendeu a solenidade oficial para instalação da placa. No entanto, em ato simbólico, o prefeito Ulisses Maia, o secretário de Cultura, Victor Simião, a secretária da Mulher, Terezinha Pereira, o vereador Onivaldo Barris e os familiares de Magó, estiveram na manhã de quarta-feira (21/4) no local.
O teatro fica na Praça Todos os Santos, que se transformou em um centro de homenagens para Magó. O local também recebeu, em janeiro deste ano, uma obra feita pelo artista Paolo Ridolfi, chamada “Madeixas de Magó“.
Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrada morta no dia 26 de janeiro de 2020 em uma propriedade rural em Mandaguari. A jovem sofreu violência sexual e foi asfixiada às margens de uma cachoeira. O principal acusado de matar Magó foi preso em fevereiro do ano passado.
Filha de Daisa Poltronieri e Maurício Borges, Magó nasceu na cidade e era dançarina profissional desde 2008, quando entrou na Cia Pavilhão D, em São Paulo. Na academia de ballet da mãe, ela ministrava aulas de Ballet Clássico Avançado, Contemporâneo e Contato-Improvisação.
Maria Glória cursava Artes Visuais na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e também era capoeirista na Associação Cultural de Capoeira de Mandinga-Ê (Accame).
Com informações da Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Maringá
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