Maringá vai participar do consórcio nacional para compra de vacinas contra Covid-19

Ulisses Maia manifestou interesse e garantiu a participação da cidade no consórcio nacional dos municípios

  • O prefeito Ulisses Maia (PSD) garantiu a participação da cidade no consórcio nacional de municípios para compra de vacinas contra a Covid-19. Ele participou, na segunda-feira (1/3), da reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). O encontro online, que reuniu prefeitos de diversas cidades do país, discutiu a participação dos municípios no consórcio.

    A FNP determinou prazos para os municípios, que terão até esta sexta-feira (5/3) para manifestarem interesse pela participação no consórcio. As prefeituras têm 15 dias para aprovação do projeto de lei nas Câmaras de Vereadores. Com a adesão, o município passa a ter três caminhos para adquirir a vacina, pela FNP, pelo Ministério da Saúde ou pela compra direta.

    Ainda nesta semana, a FNP deve enviar a minuta do projeto de lei para que os vereadores autorizem o município a aderir ao consórcio. A previsão é que até o dia 22 de março o consórcio esteja legalmente constituído. Maringá tem uma reserva de R$ 110,3 milhões de recursos para aquisição de imunizantes.

    Em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a compra de vacinas por estados e municípios em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população.

    Em entrevista ao Maringá Post, o secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação, Marcos Cordiolli, disse que a prefeitura, que já havia anunciado parceria com o Instituto Butantan no final de 2020, voltou a contatar as empresas aprovadas pela Anvisa, Instituto Serum e Instituto Sinovac, para firmar o interesse do município na compra das vacinas.

    Cordiolli explicou que o primeiro contato com outras empresas que estão solicitando o registro de imunizantes na Anvisa também foi feito. “No primeiro contato que nós tivemos eles disseram que só vão abrir uma negociação a partir do momento que eles tiverem a aprovação da Anvisa”, disse o secretário.

    “Estamos tentando de todas as formas e por todos os caminhos conseguir comprar alguns lotes, mesmo que pequenos, da vacina, porque nós achamos que tudo que nós podemos fazer para imunizar a nossa população representa um ganho muito grande para a nossa cidade”, afirmou Cordiolli.

    Comentários estão fechados.