Os documentos com o pedido de porte individual dos agentes da Guarda Municipal, encaminhados em meados de 2019 pela Secretaria de Segurança de Maringá para a superintendência da Polícia Federal do Paraná, se encontram em estágio final. O secretário de Segurança, Ivan Quartarolli, estima mais dois meses para que a autorização seja concedida.
No entanto, o secretário teme a situação atual dos decretos que desburocratizam e ampliam o acesso a armas de fogo e munições no país. Segundo Quartarolli, as modificações feitas em quatro decretos, na sexta-feira (12/2), pelo presidente Jair Bolsonaro, estão sendo questionadas no Supremo Tribunal Federal (STF).
Além disso, há dúvidas sobre a sustentação do decreto e como será o armamento da Guarda Municipal, já que o documento não especifica como será o porte de armas dos profissionais.
No inicio de fevereiro, a Prefeitura de Maringá adquiriu 15 mil munições por R$ 57.600,00. A compra atende o comando da Guarda Municipal na capacitação continuada dos agentes, assegurando a qualificação, a especialização e o desenvolvimento dos guardas municipais.
“A compra da munição se dá em decorrência da necessidade de treiná-la. O tiro é um habilidade perecível, e a gente tem que treinar ela anualmente”, explica o secretário de Segurança do município.
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