Após ficar em segundo lugar em 2020, Maringá voltou a conquistar a primeira posição entre as 100 melhores cidades para se viver no Brasil. Os dados são da quinta edição do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM) divulgado pela Macroplan. A cidade ocupou a primeira posição em duas edições consecutivas, 2017 e 2018. No ano passado, ficou empatada em segundo lugar com São José do Rio Preto.
A cidade conquistou 0,756 pontos em 2021 contra 0,739 no ano passado. Em segundo lugar aparece Jundiaí (SP), com 0,746 pontos, e logo em seguida, na terceira colocação, São José do Rio Preto, com 0,744. Após Maringá, o segundo município paranaense que figura no ranking é Curitiba, na 7ª posição.
O ranking avalia os 100 maiores municípios do país em termos de população (mais de 273 mil habitantes), que respondem por cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Para chegar ao resultado, o estudo analisa os avanços das cidades em quatro áreas: saúde, educação, segurança e saneamento e sustentabilidade.
O desempenho do município é avaliado por um índice composto por 15 indicadores de todas as áreas analisadas, o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM). A quinta edição do estudo, divulgada nesta terça-feira (9/2), utiliza dados de 2018 e 2019.
Entre as quatro áreas analisadas, Maringá se destaca em saneamento e sustentabilidade e conquistou a 3ª posição. A cidade registra o pior desempenho em segurança e ocupa a 42ª posição. Em educação e saúde, Maringá está em 5º lugar.
Em comparação com o ano passado, a cidade perdeu posições em saneamento e segurança. Na edição de 2020, a cidade ocupava o 2º lugar em saneamento e o 30º em segurança. Por outro lado, melhorou o desempenho em educação, estava em 12º lugar, e na área da Saúde, ocupava 8º lugar.
Na última década, a cidade melhorou sua posição no ranking em um área e perdeu posições em duas áreas: educação (sem alteração de posição); saúde (-3 posições); segurança (-7 posições); e saneamento e sustentabilidade (+4 posições).
Desempenho positivo em serviços de esgoto e taxa de mortes no trânsito maior que a média
Entre os destaques do ranking está o desempenho de Maringá na área de coleta e tratamento de esgoto. Segundo o estudo, a cidade alcançou 100% da população atendida pelos serviços em 2019. De outro lado, estima-se que 94,3% da população tenha sido atendida por serviço de coleta de resíduos domiciliares em 2019, percentual menor que a média dos 100 maiores municípios do Brasil. Em 2010, a taxa de cobertura era de 100%.
Na educação, 100% das crianças de 4 a 5 anos estão matriculadas na pré-escola. A estimativa de atendimento das crianças de 0 a 3 anos em creches em 2019 foi de 56,3%, maior que a média dos 100 maiores municípios do país.
No trânsito, a taxa de óbitos continua maior que a média dos municípios analisados. A cidade registrou taxa de 17,9 mortos no trânsito por 100 mil habitantes no ano passado. O número coloca Maringá na 88ª posição.
A taxa de homicídios variou de 13,1 para 1,1 por 100 mil habitantes entre 2009 e 2019. O número é menor que a média dos municípios brasileiros e a cidade ocupa a 31ª posição no ranking. Veja aqui o estudo completo.
Comentários estão fechados.