O boletim semanal da dengue publicado nesta terça (26/1) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 1.946 casos confirmados da doença no Paraná. São 139 casos a mais que o informe anterior, que apresentava 1.807 confirmações. Em Maringá, são 57 casos, o mesmo número registrado na semana anterior.
Os dados são referentes ao atual período epidemiológico que começou em agosto de 2020 e vai até o final de junho de 2021. No boletim do dia 12 de janeiro, Maringá registrou 55 casos. Na semana passada, em 19 de janeiro, mais três casos foram confirmados e o número aumentou para 57, quantidade que se manteve nesta semana.
“A dengue continua sendo uma das prioridades da Secretaria da Saúde, que segue dando apoio técnico às suas 22 Regionais e às equipes de Vigilância Ambiental dos municípios paranaenses”, afirma o secretário estadual de Saúde, Beto Preto. “Nossos profissionais monitoram diariamente as ocorrências e estão à disposição das cidades para orientações em relação ao enfrentamento da doença”.
O número de casos de dengue é menor em comparação com 2020. Nesse mesmo período do ano passado, no calendário epidemiológico 2019/2020, Maringá tinha registrado 2.383 notificações e somava 236 casos de dengue, 179 confirmações a mais do que o atual calendário. No Paraná, em janeiro de 2020 a semana epidemiológica havia contabilizado 7.618 casos.
“Vários fatores estão influenciando nesta redução. O trabalho constante de orientação junto à população é um deles, mas, neste momento de pandemia, acreditamos que as pessoas têm procurado os serviços de saúde com menor frequência e os casos acabam não sendo registrados. Para a saúde pública isso é preocupante porque a doença pode evoluir e se agravar sem que o paciente receba assistência”, afirma a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
O boletim semanal apresenta 14 municípios com casos de dengue com sinais de alarme e seis municípios com casos de dengue grave. São 23.043 notificações para a dengue abrangendo 329 municípios.
“Nossa recomendação é para que as pessoas sintomáticas busquem o apoio dos serviços de saúde e, principalmente, para que a população não baixe a guarda em relação aos cuidados preventivos, eliminando os locais e recipientes que acumulem água parada nos quintais e ambientes internos das residências”, destaca Belmonte.
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