Neste sábado (23/01), próximo a data de um ano do assassinato de Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, o Movimento Nenhuma a Menos homenageará as vítimas de feminicídio. Também haverá a inauguração da obra “Arte Madeixas de Magó”, já instalada na praça Todos os Santos.
“Queremos a sua presença, para juntas, e com segurança, honrarmos a vida dessas mulheres, lutando fortemente contra o feminicídio e a cultura do estupro no nosso país. Nesse dia 23 de janeiro, acontecerá também a inauguração da obra “Arte Madeixas de Magó”, do artista Paolo Ridolfi”, convidam as organizadoras.
Com apoio da Prefeitura de Maringá e secretarias, a concentração será às 15h na Praça Catedral de Maringá. Às 16h, uma passeata vai sair pela Avenida Cerro Azul e vai seguir até o Teatro Reviver Magó, na Praça Todos os Santos, onde às 17h haverá atos artísticos e mais homenagens.
Devido à pandemia do coronavírus, será obrigatório o uso de máscaras. Haverá distribuição de álcool em gel durante a manifestação e voluntárias vão estar preparadas para conversar com os participantes e garantir o distanciamento social.
Confira o convite publicado no Instagram do Movimento Nenhuma a Menos.
Um ano da morte de Magó, a Bailarina Voadora
Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrada morta no dia 26 de janeiro de 2020 em uma propriedade rural em Mandaguari. A jovem sofreu violência sexual e foi asfixiada às margens de uma cachoeira, onde foi em busca de paz no fim de semana. O principal acusado de matar Magó foi preso em fevereiro do ano passado.
Filha de Daisa Poltronieri e Maurício Borges, Magó nasceu na cidade e era dançarina profissional desde 2008, quando entrou na Cia Pavilhão D, em São Paulo. Na academia de ballet da mãe, ela ministrava aulas de Ballet Clássico Avançado, Contemporâneo e Contato-Improvisação.
Maria Glória cursava Artes Visuais na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e também era capoeirista na Associação Cultural de Capoeira de Mandinga-Ê (Accame).
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