Consulta pública sobre colégios cívico-militares é prorrogada até sexta-feira (30/11)

Em Maringá, a proposta inclui o Colégio Vinícius de Morais, Colégio Ipiranga, Colégio Brasílio Itiberê, Colégio Alberto Byington Jr e Colégio Tomaz E Vieira

  • A Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná decidiu prorrogar até sexta-feira (30/10) o prazo de participação da comunidade escolar na consulta pública que vai decidir sobre a migração de 216 escolas tradicionais para o modelo cívico-militar.

    O novo prazo vai permitir uma participação mais ampla e que as escolas atinjam o quórum mínimo, pois mais da metade da comunidade escolar precisa registrar voto.

    Até o início da noite desta quarta-feira (28/10), quando acabaria o prazo da consulta pública, 70% do quórum mínimo dos pais, alunos, funcionários e professores somando todas as escolas selecionadas tinham participado, o equivalente a mais de 48 mil pessoas.

    Das 216 escolas, 52 delas já alcançaram quórum mínimo, com maioria dos votos a favor do novo modelo.

    Durante esta quinta e sexta-feira, as escolas continuarão com o processo de consulta pública. A comunidade escolar precisa ir presencialmente às instituições, entre às 8h e 20h. O resultado total da votação será divulgado na sexta-feira (30).

    O modelo de escolas cívico-militares vai proporcionar mais aulas aos estudantes, aprimorando a qualidade do ensino.

    “Teremos aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, para estudar leis, Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania. Os alunos vão estudar mais”, explica Renato Feder, secretário da Educação e do Esporte. No Ensino Médio, haverá, ainda, a adição da disciplina de Educação Financeira.

    Além de questões curriculares, outra mudança trazida pela nova modalidade de ensino, que será aplicada em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, é a gestão compartilhada entre civis e militares.

    O diretor-geral e o diretor auxiliar permanecem sendo civis e as aulas continuam sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto o diretor cívico-militar será responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares.

    Haverá, também, de dois a quatro monitores militares do Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários (CMEIV), conforme o tamanho da escola.

    Quem pode participar da consulta pública?

    Fazem parte da comunidade escolar professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição. Caso o estudante seja maior de idade (18 anos), também participa da consulta. Para votar na consulta pública é necessário levar documento pessoal com foto, e recomenda-se que cada pessoa leve sua própria caneta.

    Pais ou responsáveis votam de acordo com o número de estudantes matriculados sob sua tutela na escola, ou seja, uma mãe com três filhos pode votar até três vezes.

    Estão sob consulta da comunidade colégios em regiões com alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar, conforme a legislação aprovada pela Assembleia Legislativa. As escolas também precisam estar em municípios com ao menos duas escolas estaduais na área urbana.

    A discussão sobre o novo modelo é questionada pela APP-Sindicato.

    O secretário de Estado da Educação gravou um vídeo para explicar os objetivos do Governo do Paraná.

    Aqui, você pode acessar a lista completa dos colégios que estão sob consulta pública.

    No Núcleo Regional de Educação de Maringá, existe uma proposta de mudança para 17 unidades escolares. Cinco escolas ficam em Maringá.

    A proposta inclui o Colégio Vinícius de Morais, Colégio Ipiranga, Colégio Brasílio Itiberê, Colégio Alberto Byington Jr e Colégio Tomaz E Vieira.

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