Pais de alunos de escolas particulares, que solicitam a retomada das atividades educacionais de forma facultativa, realizaram uma carreata na tarde desta quinta-feira (8/10), em Maringá.
O “Movimento Pelas Crianças na Pandemia”, explica que a manifestação, que conta com o apoio de mais de 400 família, percorreu a área central da cidade e, logo em seguida, representantes do movimento se reuniram com o presidente da Câmara de Vereadores, Mário Hossokawa (PP), que criou uma comissão para estudar o assunto e levar as reinvindicações ao executivo.
A Psicóloga, comerciante e mãe de três crianças, Paola de Castilho, expõe, “o que é a “Volta às Aulas”? Não é realmente uma questão pedagógica, a nossa preocupação é a socialização. O ser humano é um ser sociável, ele não pode estar enclausurado dentro de casa. O que estão fazendo com as crianças hoje é igual faz com bicho enjaulado, eles são obrigados a ficar dentro de casa e não podem fazer mais nada, porque os pais estão andando, as crianças não.”
Além disso, a mãe diz que o sofrimento psíquico, que está acometendo as crianças, é tão perigoso quanto o vírus. E aponta, “estão comendo mais, choram mais sem razão, eles querem colo o tempo todo”.
Mãe de uma menino de quatro anos, Giovana Batistela, conta que “eles acabam ficando muito dentro de casa, às vezes nem querem sair, parece que eles têm medo. A gente tenta não passar isso para eles”.
“Não tem como ficar totalmente trancado, então é máscara, álcool em gel, eles ficam pedindo o tempo todo álcool em gel. Se tudo está voltando, até eventos, por que não a escola, que é um lugar seguro, higiênico, limpo”, conta Batistela.
Representantes do movimento devem se reunir na manhã desta sexta-feira (9/10) com o prefeito Ulisses Maia, para discutir a temática. Até o começo da tarde desta sexta, a administração municipal ainda não havia se manifestado oficialmente sobre a reivindicação dos pais. Extraoficialmente, a informação é que os atendimentos individuais vão ser liberados até o final de outubro.
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