O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovou, na quarta-feira (22/7), depois de mais de cinco horas de debate, o retorno às aulas na instituição por meio do ensino remoto emergencial. Foram 108 votos favoráveis, 31 contrários e três abstenções.
Os conselheiros votaram a favor da proposta previamente discutida na Câmara de Graduação do CEP, com relato do professor José Ricardo Penteado Falco. Durante a reunião também foi analisado o parecer do professor Thiago Fanelli Ferraiol, que na reunião anterior havia feito o pedido de vistas.
Com a aprovação da proposta, o calendário acadêmico será readequado e o início das atividades de graduação será por meio do ensino remoto emergencial, com a utilização de recursos digitais para a operacionalização das disciplinas presenciais, sem a necessidade de alteração dos projetos pedagógicos dos cursos.
Os conselheiros voltam a se reunir nesta quinta-feira (23/7), a partir das 14h, para debater pontos que devem ser incluídos na proposta vencedora. No relatório original, o início das aulas remotas na graduação está previsto para 3 de agosto. A suspensão das atividades acadêmicas presenciais segue até 31 de dezembro deste ano ou até que seja possível a retomada.
No entanto, somente após a nova reunião desta quinta-feira haverá uma posição final sobre o calendário acadêmico.
A retomada das atividades acadêmicas por meio do ensino remoto é um assunto complexo e divide a universidade. Na semana passada, durante a primeira reunião do CEP na quarta-feira (15/7), estudantes protestaram contra a implementação das aulas remotas nos cursos de graduação.
De outro lado, professores e alunos da UEM começaram na quinta-feira (16/7) um movimento nas redes sociais em apoio ao ensino remoto.
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