Hospital Universitário de Maringá ativa 10 novos leitos de UTI para pacientes com Covid-19

  • Após pouco mais de dois anos, desde que foi inaugurada vazia no final do governo Cida Borghetti (PP), a nova ala do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) ativou dez novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ala conta com capacidade para 108 leitos de atendimento exclusivo para pacientes com Covid-19.

    Parte dos monitores, ventiladores e respiradores instalados  foram repassados pelo governo federal. Outra parte dos equipamentos vieram pela Secretaria de Saúde do Paraná.

    Alem desses dez novos leitos, outros dez leitos de UTI aguardam profissionais e infra-estrutura para serem disponibilizados em uma fase seguinte. Para ativação plena dos 108 leitos, ainda falta esses dez novos leitos de UTI e outros 88 de enfermaria.

    Segundo a superintendente do Hospital Universitário, Elisabete Kobayashi, para ativar os leitos restantes é necessário a contratação de recursos humanos, compra de equipamentos e mobiliários.

    Os recursos financeiros necessário para a ativação total serão repassados pelo governo do estado. O convênio foi assinado no incio do mês pelo governador Ratinho Junior (PSD). No total, serão repassados R$ 15,3 milhões para o hospital.

    Em um período de seis messes, R$ 7,8 milhões serão exclusivos para criação e manutenção dos 20 leitos de UTI e 88 de enfermaria. Outros R$ 7,5 milhões serão repassados para compra de equipamentos, mobiliário e materiais médicos para atuar no enfrentamento da Covid-19.

    A nova ala entrou em funcionamento e recebeu na primeira semana de maio o primeiro paciente com o novo coronavírus. Segundo a superintendente, foi um “momento muito emocionante para toda a equipe”, que desde março vem trabalhando com pacientes da Covid-19 na ala antiga do hospital.

    A nova área do HUM foi criada para funcionar como a Clínica para Adultos do hospital. São mais de 8 mil m² de área e 108 leitos. Após o término da pandemia, estes novos leitos serão integrados à rotina do hospital. A perspectiva é que o espaço possa dobrar a capacidade de atendimento.

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