Em Maringá, Ratinho Junior anuncia repasse de R$ 15,3 milhões para ativação dos 108 leitos do Hospital Universitário

O investimento é de R$ 7,5 milhões em equipamentos e mais o montante de R$ 7,8 milhões para custeio

  • O governador Ratinho Junior (PSD) formalizou nesta sexta-feira (24/4) o repasse de R$ 15,3 milhões para ativação dos 108 leitos do Hospital Universitário de Maringá (HUM). A autorização do repasse financeiro foi assinada na manhã desta sexta, durante visita técnica do governador ao HUM.

    Serão repassados R$ 7,8 milhões, para o período de seis meses, para criação e manutenção de 20 leitos de UTI e 88 de enfermaria. O Governo do Estado também vai investir R$ 7,5 milhões em equipamentos, mobiliário e materiais médicos para que a estrutura do HUM possa atuar no enfrentamento da Covid-19.

    Ratinho Junior afirmou que não se trata de um hospital de campanha. O investimento na estrutura do HUM vai permitir o funcionamento definitivo para pacientes em geral após a pandemia de coronavírus. Neste momento, os leitos serão exclusivamente para o atendimento de pacientes com Covid-19.

    “Um hospital de campanha é quando você monta e depois desmonta ele, tem um tempo programado. Esse investimento vai ficar de ativo para a UEM, a comunidade de Maringá e de toda a região, vamos ampliar o atendimento do HU. Passando essa pandemia, vamos sentar com os dirigentes das universidades e diretores do HU para fazermos um planejamento orçamentário”, disse o governador.

    Durante entrevista coletiva, o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, explicou que os leitos de UTI estão instalados, 10 do governo estadual e 10 do governo federal, mas faltam os leitos de enfermaria. Segundo o secretário, com a liberação dos recursos, o HUM vai poder adquirir os equipamentos necessários em licitações de registro de preço que já foram realizadas.

    A inauguração dos 108 leitos do bloco S-05 do HUM ocorreu em 2018, no apagar das luzes do governo Cida Borghetti (PP), mas o prédio foi entregue vazio. Dois anos depois, os leitos ainda continuam desocupados. Segundo a universidade, faltavam recursos para aquisição de equipamentos e mobiliário, além da urgência na liberação para contratar mais médicos, enfermeiros e pessoal de apoio.

    Durante entrevista coletiva, a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, afirmou que para o funcionamento de todos os leitos é necessário a contratação de 400 a 500 funcionários. No entanto, neste primeiro momento, as contratações serão escalonadas, a partir da criação dos leitos, e por meio de credenciamento.

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